o cheiro do ar é o mesmo, e ainda traz aquele gosto de sal. o silêncio faz o relógio gritar na parede. tudo parece igual, e parece que nunca fui embora. mas algo me diz por dentro que eu já fui, e talvez nunca consiga voltar.
o vento ainda carrega os mesmos sons distantes, de poucos carros que transitam e dão a impressão de ser um barulho de mar metálico e revolto. o calor ainda esquenta os olhos, a luz ainda cega. nada mudou e tudo está diferente.
e talvez eu nunca volte.
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