segunda-feira, outubro 25, 2004

pior do que acordar com gosto de maçaneta de puteiro na boca, com a cabeça latejando e com seus orgãos internos quase desmanchados, pior do que todos esses efeitos comuns à minha ressaca, é acordar tendo CERTEZA de que alguma merda você fez.

apesar de não lembrar de nada, o sentimento de que eu fiz/falei alguma merda gigantesca é quase palpável, é quase visível. eu SEI que caguei. agora falta descobrir o que eu fiz.

a lembrança da festa é um miguelão mneumônico. em três atos: raphael bêbado na piscina sozinho - corta pra raphael nas brenhas de uma estrada de barro com uma amiga e um sanduíche na mão (?!) - corta para raphael acordando num campo de futebol, dolorido e com a boca cheia de grama.

o meio de campo é enrolado e tenho vagas lembranças depois que comecei a beber. "cuidado raphael, essas cachaças de alambique de interior tem cobre em níveis tóxicos". oquei, mesmo se tivesse me avisado ANTES eu tinha que testar. mas não é disso que eu morro.

e eu perdi meu relógio. onde? eu tenho que parar de beber ASSIM.

e bem, o punka talvez merecesse uma menção, mas eu não teria como falar. digamos que eu sou um ser humano mais feliz e completo depois de tanta sbagaçation e tanto roque duro. ah, e também depois de ceder de vez às tentações mil. satanás sabe o que faz. e eu rezo todo dia, papai do chão.

fim do momento diarinho, continuemos com o marasmo habitual.

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