Morbidez e Interferências Estranhas
Você já perdeu algum grande amigo? Eu digo no caso de morte.
Eu nunca perdi nenhum amigo, eu acho que isso é que ajuda no meu pequeno senso de imortalidade que o restinho da adolescência ainda resiste em manter. Mas deve ser muito triste perder algum amigo. Eu perdi a minha bisavó, que eu amava muito, mas eu acho que deve ser bem diferente, ela estava velha, muito doente, e eu só via de vez em quando.
Eu as vezes sonho que todos os meus amigos morreram. É um sonho bem comum pra mim. E é triste demais. É como se te largassem num mundo estranho, que ninguém entendesse a lingua que você fala, e que ninguém existisse pra você. E que você não existisse pra nada.
Eu estou falando isso por causa do acidente, é claro. Dois onibus, um bateu de frente pro outro. Alunos de um colégio grande de Aracaju, outro onibus quase não é mencionado nas rádios daqui. Estou ouvindo no AM. O meu scroller do mouse causa interferência no sinal do rádio. É estranhíssimo mas é verdade, e eu tou muito curioso pra saber que porra é essa. Será que alguém pode me explicar por favor?
segunda-feira, novembro 18, 2002
domingo, novembro 17, 2002
Post Para Você Comentar e Colorir ! ®
Bote cor em sua vida! Adote um garoto triste! Corte as crianças pela metade!
Clique na sua cor favorita! [] [] []
Adote um garoto solitário! Você não está aí, isso não está acontecendo!
Basta de desilusões. Você está aqui, e eu estou aí.
Basta de desencontros. Eu sou você, você não é ninguém.
Basta de encantos. Tudo ao mesmo tempo agora.
Basta de desencantos. Nada será como está.
Amanhã ou depois de amanhã.
Resistindo
na boca
da noite
um gosto
de Sol.
Post desnecessário e amigável
Eu adoro todos vocês. É...Você mesmo que entrou aqui. Eu adoro você. Se você entrou aqui automaticamente se sinta adorado e idolatrado por mim. Você já é meu amigo. Ou minha amiga. E eu adoro você.
Parte mais sensata
Deixe um computador com uma conexão relativamente estável à Internet a um desocupado e veja o que ele pode fazer pra manter sua (in)sanidade.
Bote cor em sua vida! Adote um garoto triste! Corte as crianças pela metade!
Clique na sua cor favorita! [] [] []
Adote um garoto solitário! Você não está aí, isso não está acontecendo!
Basta de desilusões. Você está aqui, e eu estou aí.
Basta de desencontros. Eu sou você, você não é ninguém.
Basta de encantos. Tudo ao mesmo tempo agora.
Basta de desencantos. Nada será como está.
Amanhã ou depois de amanhã.
Resistindo
na boca
da noite
um gosto
de Sol.
Post desnecessário e amigável
Eu adoro todos vocês. É...Você mesmo que entrou aqui. Eu adoro você. Se você entrou aqui automaticamente se sinta adorado e idolatrado por mim. Você já é meu amigo. Ou minha amiga. E eu adoro você.
Parte mais sensata
Deixe um computador com uma conexão relativamente estável à Internet a um desocupado e veja o que ele pode fazer pra manter sua (in)sanidade.
Post Insólito e Amargo
Como sempre tem a hora da saudade e do desânimo. E como sempre Radiohead é a mais perfeita trilha sonora.
Como sempre acontece, nessa hora do dia é que eu sinto mais falta dela. A noite.
De como ela me conforta e me ampara. De como ela sorri. De como ela me abraça e me diz no meu ouvido as coisas que ela me diz.
Sua voz. Sua boca. Seu cheiro.
Ela é tudo que eu tenho, e tudo o que eu quero é ela.
E como sempre tem a hora em que ela não está aqui....
E tudo fica escuro e triste. E a cabeça dói. E os pulmões só tem um ar gélido e seco.
Tudo é seco e mudo e triste sem ela.
Romantismo é uma coisa triste e patética...Mas faz sentido com ela.
Romantismo é uma coisa besta e só fica bem nos filmes...Mas faz sentido com ela...
E tudo mais faz sentido com ela.
Parte XVIII
“O amor é a coisa mais triste que existe quando se perde aquele que você ama”
Ouvi isso (ou algo parecido) em algum lugar...Acho que em um filme.
Eu não perdi o meu amor, eu sei muito bem onde ele está. Mas eu quero falar de tristeza. E de amor.
Porque amamos as coisas que nos deixam mais tristes às vezes? Veja bem, eu disse as coisas. Quem nunca amou um bilhete que você recebeu e que te fez chorar por dias e dias? Quem nunca amou a lembrança de algo que só traz dor? Quem nunca amou aquela cartinha de amor que nunca revelou quem mandou e que só ter trouxe mais e mais tristeza?
Eu ainda acho a depressão um momento muito edificante para o homem.
A criatividade é aumentada quando a pessoa é deprimida. A depressão aumenta a sensibilidade das pessoas, e quando elas conseguem sair da depressão o suficiente para criar, sempre sai algo bom.
Eu me lembro que 1997 talvez tenha sido o pior ano pra mim, e foi quando eu comecei a escrever. Eu me lembro de ficar sozinho escrevendo poesias. E de pensar em escrever um livro de contos. “Enseada das Cinzas” talvez tenha surgido aí...
Eu escrevia...E rasgava e jogava fora. E desenhava homenzinhos em cima de prédios olhando pra baixo. “Raphael, você tá bem? Num desenha essas coisinhas não” “Sim, eu tou bem”.
1999 também foi um ano bem difícil pra mim. Eu chorava quase todos os dias. Em casa. E principalmente na escola. No colo de Mariana. Quase todos os dias, no final da aula a gente ia para o banco ao lado da cantina e eu deitava no colo dela e chorava até dizer chega. Chega.
2000 foi um ano estranho. Muito prolixo, se isso pode se dizer de um ano. E escrevi muito.
A virada do milênio chegou como chega uma pizza fria. Ninguém esperava mais. E foi frustrante. Passa ano, passa boiada.
Esse ano esta sendo um ano triste também. Ficou pálido o dia. Ficaram apenas os problemas de 2001. E só. Teve ganhos também....Muito bons aliás...Mas tem aquela tristezinha ali... Espreitando...Esperta...Me tirando todo o ar, me puxando cada vez mais pra baixo, me dizendo sempre que a vida não vale a pena se você se esforça muito, me mostrando que dar a cara à tapa nunca é uma boa tática, me trazendo minhas coisas que eu amei e que me deixaram tristes, em fazendo escrever...
Eu escrevo porque é assim que eu faço meu mundo girar um pouco. É como se cada letra, cada frase, fizesse o planeta girar um grau a mais do que ele normalmente gira. Pra o dia passar mais rápido. Pra o sol chegar mais cedo. Pra eu te ver logo.
E a saudade vai destruindo cada pedacinho de felicidade que resta em mim....
Mas eu te amo.
Como sempre tem a hora da saudade e do desânimo. E como sempre Radiohead é a mais perfeita trilha sonora.
Como sempre acontece, nessa hora do dia é que eu sinto mais falta dela. A noite.
De como ela me conforta e me ampara. De como ela sorri. De como ela me abraça e me diz no meu ouvido as coisas que ela me diz.
Sua voz. Sua boca. Seu cheiro.
Ela é tudo que eu tenho, e tudo o que eu quero é ela.
E como sempre tem a hora em que ela não está aqui....
E tudo fica escuro e triste. E a cabeça dói. E os pulmões só tem um ar gélido e seco.
Tudo é seco e mudo e triste sem ela.
Romantismo é uma coisa triste e patética...Mas faz sentido com ela.
Romantismo é uma coisa besta e só fica bem nos filmes...Mas faz sentido com ela...
E tudo mais faz sentido com ela.
Parte XVIII
“O amor é a coisa mais triste que existe quando se perde aquele que você ama”
Ouvi isso (ou algo parecido) em algum lugar...Acho que em um filme.
Eu não perdi o meu amor, eu sei muito bem onde ele está. Mas eu quero falar de tristeza. E de amor.
Porque amamos as coisas que nos deixam mais tristes às vezes? Veja bem, eu disse as coisas. Quem nunca amou um bilhete que você recebeu e que te fez chorar por dias e dias? Quem nunca amou a lembrança de algo que só traz dor? Quem nunca amou aquela cartinha de amor que nunca revelou quem mandou e que só ter trouxe mais e mais tristeza?
Eu ainda acho a depressão um momento muito edificante para o homem.
A criatividade é aumentada quando a pessoa é deprimida. A depressão aumenta a sensibilidade das pessoas, e quando elas conseguem sair da depressão o suficiente para criar, sempre sai algo bom.
Eu me lembro que 1997 talvez tenha sido o pior ano pra mim, e foi quando eu comecei a escrever. Eu me lembro de ficar sozinho escrevendo poesias. E de pensar em escrever um livro de contos. “Enseada das Cinzas” talvez tenha surgido aí...
Eu escrevia...E rasgava e jogava fora. E desenhava homenzinhos em cima de prédios olhando pra baixo. “Raphael, você tá bem? Num desenha essas coisinhas não” “Sim, eu tou bem”.
1999 também foi um ano bem difícil pra mim. Eu chorava quase todos os dias. Em casa. E principalmente na escola. No colo de Mariana. Quase todos os dias, no final da aula a gente ia para o banco ao lado da cantina e eu deitava no colo dela e chorava até dizer chega. Chega.
2000 foi um ano estranho. Muito prolixo, se isso pode se dizer de um ano. E escrevi muito.
A virada do milênio chegou como chega uma pizza fria. Ninguém esperava mais. E foi frustrante. Passa ano, passa boiada.
Esse ano esta sendo um ano triste também. Ficou pálido o dia. Ficaram apenas os problemas de 2001. E só. Teve ganhos também....Muito bons aliás...Mas tem aquela tristezinha ali... Espreitando...Esperta...Me tirando todo o ar, me puxando cada vez mais pra baixo, me dizendo sempre que a vida não vale a pena se você se esforça muito, me mostrando que dar a cara à tapa nunca é uma boa tática, me trazendo minhas coisas que eu amei e que me deixaram tristes, em fazendo escrever...
Eu escrevo porque é assim que eu faço meu mundo girar um pouco. É como se cada letra, cada frase, fizesse o planeta girar um grau a mais do que ele normalmente gira. Pra o dia passar mais rápido. Pra o sol chegar mais cedo. Pra eu te ver logo.
E a saudade vai destruindo cada pedacinho de felicidade que resta em mim....
Mas eu te amo.
segunda-feira, novembro 11, 2002
Filmes que você não pode deixar de ver:
"O Tempo e a Maré"
Filmo asiático com milhares de cortes e truques de edição em um ritmo nauseante. Ângulos estranhos e cortes mais rápidos que o olho humano pode captar.
Mais tiros do que todos os disparados na primeira e a segunda guerra mundial. Coreografias de luta impressionantes e totalmente inesperadas. Humor sem sentido.
Sangue. Personagens novos a cada corte de edição.
A história mais confusa escrita por um homem maior de 3 anos. Referências aleatórias e cruzadas com histórias sem sentido. Personagens que aparecem e desaparecem. Pessoas sem nome. Pessoas sem noção. História sem pé nem cabeça. Quantidade de fatos pra 30 filmes de ação americanos.
Um rapaz de 21 anos entra em confusões quando engravida uma policial lésbica enquanto bêbados numa festa, depois entra numa de ser guarda-costas e no final, depois de teorias de conspiração mil, efeitos de edição e lutas coreografadas impressionantes, entra de gaiato no meio de uma gigantesca guerra de gangues.
Gangues de negões-chineses que não sentiam dor, bolivianos-chineses traficantes de algo, psicopatas-nipo-chineses que falam inglês e milhares de outros personagens.
Detalhe para a frenética viagem pelo mundo: Docas de Hong Kong, vilas "japonesas" e o mais impressionante: Aracaju. Sim. Nossa bela cidade. Com seus policiais falando espanhol, e um banco/prisão/agencia de correios comandada por um chinês psicótico e milhares de granadas sendo lançadas por segundo.
Outro fato importante: O único mapa em que Aracaju aparece como um ponto vermelho gigante no mapa-múndi.
Tyler, nosso jovem guarda-costas, entra em aventuras descabidas e inenarráveis em cada quadro que aparece. Tiroteios surreais intercalados com cenas de relax com a policial lésbica. Um assassino mestre dos disfarces atirando em tudo o que se move fazendo rapel no que parece ser o Ed. Flamboyant. Cenas de violência desnecessária e sanguinolenta. Carnificina. 10.346 chineses mortos.
O enredo mais maluco já visto na história do cinema moderno. Uma obra de arte incompreendida e incompreensível.
"O Tempo e a Maré"
Filmo asiático com milhares de cortes e truques de edição em um ritmo nauseante. Ângulos estranhos e cortes mais rápidos que o olho humano pode captar.
Mais tiros do que todos os disparados na primeira e a segunda guerra mundial. Coreografias de luta impressionantes e totalmente inesperadas. Humor sem sentido.
Sangue. Personagens novos a cada corte de edição.
A história mais confusa escrita por um homem maior de 3 anos. Referências aleatórias e cruzadas com histórias sem sentido. Personagens que aparecem e desaparecem. Pessoas sem nome. Pessoas sem noção. História sem pé nem cabeça. Quantidade de fatos pra 30 filmes de ação americanos.
Um rapaz de 21 anos entra em confusões quando engravida uma policial lésbica enquanto bêbados numa festa, depois entra numa de ser guarda-costas e no final, depois de teorias de conspiração mil, efeitos de edição e lutas coreografadas impressionantes, entra de gaiato no meio de uma gigantesca guerra de gangues.
Gangues de negões-chineses que não sentiam dor, bolivianos-chineses traficantes de algo, psicopatas-nipo-chineses que falam inglês e milhares de outros personagens.
Detalhe para a frenética viagem pelo mundo: Docas de Hong Kong, vilas "japonesas" e o mais impressionante: Aracaju. Sim. Nossa bela cidade. Com seus policiais falando espanhol, e um banco/prisão/agencia de correios comandada por um chinês psicótico e milhares de granadas sendo lançadas por segundo.
Outro fato importante: O único mapa em que Aracaju aparece como um ponto vermelho gigante no mapa-múndi.
Tyler, nosso jovem guarda-costas, entra em aventuras descabidas e inenarráveis em cada quadro que aparece. Tiroteios surreais intercalados com cenas de relax com a policial lésbica. Um assassino mestre dos disfarces atirando em tudo o que se move fazendo rapel no que parece ser o Ed. Flamboyant. Cenas de violência desnecessária e sanguinolenta. Carnificina. 10.346 chineses mortos.
O enredo mais maluco já visto na história do cinema moderno. Uma obra de arte incompreendida e incompreensível.
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