segunda-feira, novembro 11, 2002

Filmes que você não pode deixar de ver:

"O Tempo e a Maré"
Filmo asiático com milhares de cortes e truques de edição em um ritmo nauseante. Ângulos estranhos e cortes mais rápidos que o olho humano pode captar.
Mais tiros do que todos os disparados na primeira e a segunda guerra mundial. Coreografias de luta impressionantes e totalmente inesperadas. Humor sem sentido.
Sangue. Personagens novos a cada corte de edição.
A história mais confusa escrita por um homem maior de 3 anos. Referências aleatórias e cruzadas com histórias sem sentido. Personagens que aparecem e desaparecem. Pessoas sem nome. Pessoas sem noção. História sem pé nem cabeça. Quantidade de fatos pra 30 filmes de ação americanos.
Um rapaz de 21 anos entra em confusões quando engravida uma policial lésbica enquanto bêbados numa festa, depois entra numa de ser guarda-costas e no final, depois de teorias de conspiração mil, efeitos de edição e lutas coreografadas impressionantes, entra de gaiato no meio de uma gigantesca guerra de gangues.
Gangues de negões-chineses que não sentiam dor, bolivianos-chineses traficantes de algo, psicopatas-nipo-chineses que falam inglês e milhares de outros personagens.
Detalhe para a frenética viagem pelo mundo: Docas de Hong Kong, vilas "japonesas" e o mais impressionante: Aracaju. Sim. Nossa bela cidade. Com seus policiais falando espanhol, e um banco/prisão/agencia de correios comandada por um chinês psicótico e milhares de granadas sendo lançadas por segundo.
Outro fato importante: O único mapa em que Aracaju aparece como um ponto vermelho gigante no mapa-múndi.
Tyler, nosso jovem guarda-costas, entra em aventuras descabidas e inenarráveis em cada quadro que aparece. Tiroteios surreais intercalados com cenas de relax com a policial lésbica. Um assassino mestre dos disfarces atirando em tudo o que se move fazendo rapel no que parece ser o Ed. Flamboyant. Cenas de violência desnecessária e sanguinolenta. Carnificina. 10.346 chineses mortos.

O enredo mais maluco já visto na história do cinema moderno. Uma obra de arte incompreendida e incompreensível.

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