segunda-feira, dezembro 13, 2004



e cada vez mais solitário e cada vez mais sociável e cada vez mais isolado - cada vez mais exclusivo?. agora casa é onde meus olhos não vêem e onde minha cabeça não deita. mesmo porque o que era casa agora é uma visita dia sim, dia não. um lugar de onde eu tiro o que vai na minha sacola. não é vida nômade, não é ser errante. e não ter mesmo onde pousar. se passarinho tomasse choque não pousava em fio elétrico [/fnord]. um saco azul e velho guardando o que preciso por um dia, como se só um dia fosse o suficiente. como se um dia só fosse todo o tempo de tudo.

basta um cantinho no chão, minha mochila é minha casa, minha mochila é meu travesseiro, eu sou meu mundo.

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