E para variar: EU ODEIO ESSA BOSTA DE COMPUTADOR.
Vão ficar sem post essa porra.
terça-feira, dezembro 31, 2002
domingo, dezembro 22, 2002
Então é Natal...
Quero aproveitar essa época de Natal para renovar minha não-fé em Jesus Cristo, o personagem de livros mais famoso do mundo, seguido por Mickey Mouse e Harry Potter.
A época natalina não significa nada pra mim. Aliás, eu acho ela danosa pra mim.
E a velha culpa cristã-capitalista de não ligar tenta me atormentar.
Mas pro caralho com isso tudo.
Ai! Minha Santa Aquerupita! Deseja um feliz Natal pra todos os seus poucos leitores.
Quero aproveitar essa época de Natal para renovar minha não-fé em Jesus Cristo, o personagem de livros mais famoso do mundo, seguido por Mickey Mouse e Harry Potter.
A época natalina não significa nada pra mim. Aliás, eu acho ela danosa pra mim.
E a velha culpa cristã-capitalista de não ligar tenta me atormentar.
Mas pro caralho com isso tudo.
Ai! Minha Santa Aquerupita! Deseja um feliz Natal pra todos os seus poucos leitores.
sábado, dezembro 21, 2002
Ai! Minha Santa Aquerupita! em Crise.
Cada vez mais eu tenho menos motivação para escrever nesse blog.
E eu fico frustrado cada vez que eu abro essa tela do blogger e tento ver se algo pulula em minha mente e me dá um daqueles brainstorms geniais. Mas nada vem.
Várias vezes eu abri. Olhei. Fechei a janela.
E eu tou evitando usar as tão utilizadas "Técnicas Especiais para Blogueiros em Crise"® como por exemplo:
1. Colocar fotos com comentários bobos.
Esse é o Mogwai. Eles cantam em galês.
2. Colocar resultados de teste.
Que vocalista de banda brasileira de rock você é?
Você é calmo, educado e romântico: o genro que a mamãe gostaria de ter.
Nada de palavrões, drogas ou badernas; o que importa mesmo é a música.
3.Colocar letras de música que não signifiquem nada, mas fica bem colocar.
Dial : Revenge (Mogwai)
Arbed amser ar ben fy hun
Cynnal cof ac atgofion blin
Pwyth am bwyth, chwant am chwant
A pob tro dwi'n codi'r ffon
Mae'n dweud "dial"
Dial anweddus, nid grym arswydus
Aur, thus a myrr
Tonfedd sur a chalon o ddur
Adeiladu ffiniau eglur
Newid tonfedd, nofio'r don
Dal yr abwyd nerth dy ben
Cwyd i'r wyneb
Dial anweddus, nid grym arswydus
Aur, thus a myrr
E voilá, está feito o seu post. Mas é o tipo de post que cansa.
Eu estou em crise. E esse é o meu post.
Cada vez mais eu tenho menos motivação para escrever nesse blog.
E eu fico frustrado cada vez que eu abro essa tela do blogger e tento ver se algo pulula em minha mente e me dá um daqueles brainstorms geniais. Mas nada vem.
Várias vezes eu abri. Olhei. Fechei a janela.
E eu tou evitando usar as tão utilizadas "Técnicas Especiais para Blogueiros em Crise"® como por exemplo:
1. Colocar fotos com comentários bobos.
Esse é o Mogwai. Eles cantam em galês.
2. Colocar resultados de teste.
Que vocalista de banda brasileira de rock você é?
Você é calmo, educado e romântico: o genro que a mamãe gostaria de ter.
Nada de palavrões, drogas ou badernas; o que importa mesmo é a música.
3.Colocar letras de música que não signifiquem nada, mas fica bem colocar.
Dial : Revenge (Mogwai)
Arbed amser ar ben fy hun
Cynnal cof ac atgofion blin
Pwyth am bwyth, chwant am chwant
A pob tro dwi'n codi'r ffon
Mae'n dweud "dial"
Dial anweddus, nid grym arswydus
Aur, thus a myrr
Tonfedd sur a chalon o ddur
Adeiladu ffiniau eglur
Newid tonfedd, nofio'r don
Dal yr abwyd nerth dy ben
Cwyd i'r wyneb
Dial anweddus, nid grym arswydus
Aur, thus a myrr
E voilá, está feito o seu post. Mas é o tipo de post que cansa.
Eu estou em crise. E esse é o meu post.
segunda-feira, dezembro 16, 2002
domingo, dezembro 15, 2002
segunda-feira, dezembro 09, 2002
E eu ainda não falei do Gambiarra.Org aqui.
É o webzine que eu comecei como leitor assíduo e agora escrevo.
E é muito bom. Textos legais sobre música, cinema e etc. E mais um monte de esquisitices. O meu segundo lar na Internet.
E como eu não sei colocar no template...
É o webzine que eu comecei como leitor assíduo e agora escrevo.
E é muito bom. Textos legais sobre música, cinema e etc. E mais um monte de esquisitices. O meu segundo lar na Internet.
E como eu não sei colocar no template...
domingo, dezembro 08, 2002
1:14am Dia 1
Depois de horas de desconforto claustrofóbico, torcicolo, dores nas pernas, música ruim e calor, chegamos em Recife. O caos, o caos...
Vagamos em busca do hotel por muito tempo, e depois de confusão, sinais vermelhos e dobradas erradas, chegamos.
O hotel, além de ter sido construído caoticamente, é bem mixuruquinha, em frente ao maior prédio (aka favelão vertical) de Pernambuco, na avenida com o maior número de putas por esquina quadrada. Mas resolvemos ficar aqui mesmo pra não ter que sair à procura de outro. Chegada então a hora de telefonar.
O telefone fica perto da piscina, numa cabine (na verdade “meia cabine”) do tipo inglês, vermelha com “TELEPHONE” na porta. Ligo para Mariana, não consigo; ligo para Catarina, não está em casa; ligo para Natália ocupado. Ocupado, ocupado, ocupado, ocupado...Ligo então para Rachel, falo com ela ( a minha primeira boa impressão em Recife) e tento depois ligar pra Natália de novo. Ocupado. Desisto e volto pro quarto.
Chego no quarto e já percebo que a Conferência Internacional de Descriminação e Exclusão à Raphael já tinha terminado e suas resoluções já estavam unanimemente decididas. As três camas de baixo daquelas de mola confortabilíssimas, já estavam ocupadas, e o jeito era escolher uma das três camas que o mezanino me oferecia.
Pelo menos tinha chance de escolha: qual das três camas escolheria? Todas duras, feias e desconfortáveis. Alem de tudo, ainda tinha que torcer para que as leis da Física funcionassem; O ar frio TEM que subir, ou vou ficar dormindo no calor também...
Dormi a tarde (na verdade o restinho dela) inteira. E quando acordei tentei ligar mais uma vez para Catarina. Acabei acordando ela, mas acho que ela não ficou chateada, senão não teria acabado o meu cartão conversando. Segundo Record de uso de cartão telefônico em uma única ligação local para telefone fixo: 34 unidades.
Conversamos muito e depois marcamos para nos encontrar amanhã, hoje fiquei a tarde inteira sozinho, vamos ver amanhã, essa porra!
Chegando no quarto depois de ligar (detalhe: de calça jeans, chinelo e camisa de botão desabotoada andando pelo hotel) vejo que vamos sair. Comida chinesa e depois celebração mundial do fim-de-semana dos MESCs. Pernambuco em concerto 2002, milhões, bilhões de pernambucanos com suas sandalhinhas de couro curtido, saias de brechó e óculos Rivers Cuomo dançando os ritmos milenares do maracatu, coco de roda, remexerico e balangandanga. Detalhe para a feira MangueMix, e o bafafá na tenda de instrumentos músicas, em que consumidores como que tomados por Iansã pegaram os instrumentos e começaram a compor uma ode ao criolo doido. Ate meu irmão entrou na onda.. (By the way: Ian, Rabeca = R$ 200,00)
Entao a volta...passada no supermercado (o tipico para burlar conta de hotel: água, suco e pra depois um Talento...), quarto e então cá estou eu, suando no mezanino, ouvindo Amnesiac e escrevendo isso só de cueca.
Depois de horas de desconforto claustrofóbico, torcicolo, dores nas pernas, música ruim e calor, chegamos em Recife. O caos, o caos...
Vagamos em busca do hotel por muito tempo, e depois de confusão, sinais vermelhos e dobradas erradas, chegamos.
O hotel, além de ter sido construído caoticamente, é bem mixuruquinha, em frente ao maior prédio (aka favelão vertical) de Pernambuco, na avenida com o maior número de putas por esquina quadrada. Mas resolvemos ficar aqui mesmo pra não ter que sair à procura de outro. Chegada então a hora de telefonar.
O telefone fica perto da piscina, numa cabine (na verdade “meia cabine”) do tipo inglês, vermelha com “TELEPHONE” na porta. Ligo para Mariana, não consigo; ligo para Catarina, não está em casa; ligo para Natália ocupado. Ocupado, ocupado, ocupado, ocupado...Ligo então para Rachel, falo com ela ( a minha primeira boa impressão em Recife) e tento depois ligar pra Natália de novo. Ocupado. Desisto e volto pro quarto.
Chego no quarto e já percebo que a Conferência Internacional de Descriminação e Exclusão à Raphael já tinha terminado e suas resoluções já estavam unanimemente decididas. As três camas de baixo daquelas de mola confortabilíssimas, já estavam ocupadas, e o jeito era escolher uma das três camas que o mezanino me oferecia.
Pelo menos tinha chance de escolha: qual das três camas escolheria? Todas duras, feias e desconfortáveis. Alem de tudo, ainda tinha que torcer para que as leis da Física funcionassem; O ar frio TEM que subir, ou vou ficar dormindo no calor também...
Dormi a tarde (na verdade o restinho dela) inteira. E quando acordei tentei ligar mais uma vez para Catarina. Acabei acordando ela, mas acho que ela não ficou chateada, senão não teria acabado o meu cartão conversando. Segundo Record de uso de cartão telefônico em uma única ligação local para telefone fixo: 34 unidades.
Conversamos muito e depois marcamos para nos encontrar amanhã, hoje fiquei a tarde inteira sozinho, vamos ver amanhã, essa porra!
Chegando no quarto depois de ligar (detalhe: de calça jeans, chinelo e camisa de botão desabotoada andando pelo hotel) vejo que vamos sair. Comida chinesa e depois celebração mundial do fim-de-semana dos MESCs. Pernambuco em concerto 2002, milhões, bilhões de pernambucanos com suas sandalhinhas de couro curtido, saias de brechó e óculos Rivers Cuomo dançando os ritmos milenares do maracatu, coco de roda, remexerico e balangandanga. Detalhe para a feira MangueMix, e o bafafá na tenda de instrumentos músicas, em que consumidores como que tomados por Iansã pegaram os instrumentos e começaram a compor uma ode ao criolo doido. Ate meu irmão entrou na onda.. (By the way: Ian, Rabeca = R$ 200,00)
Entao a volta...passada no supermercado (o tipico para burlar conta de hotel: água, suco e pra depois um Talento...), quarto e então cá estou eu, suando no mezanino, ouvindo Amnesiac e escrevendo isso só de cueca.
8:47am Dia 2
Graças as leis da Física e ao ar condicionado de 10 trilhões de BTUs tive uma noite fria e longa, cueca’s night no more. Acordei dolorido e com o nariz vazando, e depois de comer alguns milhares de panquecas no café da manha tou de volta ao quarto, agora sozinho e largado por todos, e na esperança de que alguma alma pernambucana samaritana atenda aos meus apelos mentais...
9:19am “Hulk esmaga homenzinhos”
“Hulk em um gesto repentino faz causar uma explosão que deixa Meg inconsciente.- Hulk machuca Meg...Hulk ajudar Meg...”
“Com o fim da batalha, o monstro voltou a ser um homem, mas por quanto tempo? Nem eu mesmo, Stan Lee, posso responder...”
Ainda sozinho, só a Record pega com um nível de ruídos aceitável. Não agüento mais...Ah! Espere.. “EXTREME DINOSSAURS”!!! vou lá assistir...
11:38am “O Banho”
Eu acho que a água daqui é diferente. Minha teoria é de que ela é enriquecida com urânio, ou chumbo na melhor das hipóteses. É pesada, cheira mal, tem gosto ruim, é misteriosamente morna e tem um brilho amarelo-esverdeado que me assusta no escuro...
Eu fiquei impressionado com os avanços tecnológicos no ramo da cosmética. Acabei de usar o shampoo do meu irmão: um L’Oreal especialmente designado para uma das tarefas mais árduas que os cosméticos enfrentam. Atentem para o nome do produto: Shampoo Disciplinante Elsève Liss-Intense com Nutrileum®. Michel Foucault riria com esse shampoo. O discurso do poder e a dominação atingiu até nossos bulbos capilares!
12:24 “Aprendendo a Ser Ridículo Em Três Lições #1”
Saia por uma das mais movimentadas avenidas de Boa Viagem de calça enrolada até a canela, chinelo e camisa aberta mostrando o peito cabeludo. Ah! Se você tiver um moicano desgrenhado também ajuda.
Graças as leis da Física e ao ar condicionado de 10 trilhões de BTUs tive uma noite fria e longa, cueca’s night no more. Acordei dolorido e com o nariz vazando, e depois de comer alguns milhares de panquecas no café da manha tou de volta ao quarto, agora sozinho e largado por todos, e na esperança de que alguma alma pernambucana samaritana atenda aos meus apelos mentais...
9:19am “Hulk esmaga homenzinhos”
“Hulk em um gesto repentino faz causar uma explosão que deixa Meg inconsciente.- Hulk machuca Meg...Hulk ajudar Meg...”
“Com o fim da batalha, o monstro voltou a ser um homem, mas por quanto tempo? Nem eu mesmo, Stan Lee, posso responder...”
Ainda sozinho, só a Record pega com um nível de ruídos aceitável. Não agüento mais...Ah! Espere.. “EXTREME DINOSSAURS”!!! vou lá assistir...
11:38am “O Banho”
Eu acho que a água daqui é diferente. Minha teoria é de que ela é enriquecida com urânio, ou chumbo na melhor das hipóteses. É pesada, cheira mal, tem gosto ruim, é misteriosamente morna e tem um brilho amarelo-esverdeado que me assusta no escuro...
Eu fiquei impressionado com os avanços tecnológicos no ramo da cosmética. Acabei de usar o shampoo do meu irmão: um L’Oreal especialmente designado para uma das tarefas mais árduas que os cosméticos enfrentam. Atentem para o nome do produto: Shampoo Disciplinante Elsève Liss-Intense com Nutrileum®. Michel Foucault riria com esse shampoo. O discurso do poder e a dominação atingiu até nossos bulbos capilares!
12:24 “Aprendendo a Ser Ridículo Em Três Lições #1”
Saia por uma das mais movimentadas avenidas de Boa Viagem de calça enrolada até a canela, chinelo e camisa aberta mostrando o peito cabeludo. Ah! Se você tiver um moicano desgrenhado também ajuda.
8:51am Dia 3
Primeiro vou relatar os acontecimentos da tarde anterior. Como cheguei tarde, meus pais estavam dormindo e o incrível arquiteto que projetou esse quarto pensou: “que tal se quando eu acender as luzes de cima acendesse uma embaixo e atrapalhasse quem quer que esteja dormindo?”
Bem, logo após ter saido para telefonar (vide “Aprendendo a Ser Ridículo Em Três Lições #1”), o telefone do quarto toca, era Catarina. Fui esperar ela chegar do trabalho no saguão do hotel. Como meia hora é margem de erro ela só chegou 10 minutos depois.
Pegamos um ônibus (Caralho! Ar condicionado!!! Se chega uma dessas novidades no Campus – D.I.A. ...)e fomos “almoçar” em uma bodega no centro, depois ela me levou pra passear no Recife antigo, e devo dizer que a garota leva jeito pra guia turístico. Bem, andamos e andamos, num embate incrível pra ver quem falava mais...Passamos a tarde inteira conversando e não conseguimos terminar nenhuma historia...
Fomos ao encontro de Natália já com uma hora e quarenta minutos de atraso, mas eis que procuramos e procuramos e nada de Nat!
Alguns minutos depois chega ela. Bateu a vergonha na hora, tenho que assumir...E bem, conheci enfim a grandiosa Natália.
Ela é um capitulo a parte (ou pelo menos um parágrafo). Primeiro porque ela se mostrou a pessoa mais indisponível que eu já encontrei. Tentei ligar para ela pelo menos umas 15 vezes e só ocupado...mas nenhuma. Ela é diferente do que eu imaginava, muito melhor aliás. eu imaginava uma garota bem tímida mas bem, depois da recepção que ela me deu, eu vi que não era bem assim:
“- Alô? Oi Natália, tudo bom? É o Raphael...
-Pô, Raphael, mas você é inconveniente, ein?
-Ah...errr....*gulp*...hmm...desculpa, se quiser eu ligo depois...
-Deixe de merda, palhaço...”
Bem, um doce. E além de tudo, ela fala um “te fode” lindo a cada cinco minutos. Ela é uma gracinha. E pura!! P-U-R-A!
E descontando todos os bolos do fim de semana foi ótimo estar aqui, rever Catarina e conhecer Natália. Ter tomado sorvete com elas, ver os olhinhos da Nat atrás daqueles óculos, ter conversado por hoooooras com Catarina, ter ficado assustado com Recife como a Nat, ter comido bolo de rolo depois de ter sido deixado de fora, ter rido bastante, ter achado minha irmã gêmea perdida e de, apesar de ter sido um estorvo daqueles beeem grandes eu me senti muito bem perto delas. Foi muito bom. Tá, mas ter ficado 23 horas até agora sozinho no quarto do hotel pra só 9 horas com vocês é foda...Vamos ver se da próxima vez essa proporção melhora pro meu lado....
E bem, agora é esperar meus pais chegarem no hotel pra voltarmos pra Aracaju...
Primeiro vou relatar os acontecimentos da tarde anterior. Como cheguei tarde, meus pais estavam dormindo e o incrível arquiteto que projetou esse quarto pensou: “que tal se quando eu acender as luzes de cima acendesse uma embaixo e atrapalhasse quem quer que esteja dormindo?”
Bem, logo após ter saido para telefonar (vide “Aprendendo a Ser Ridículo Em Três Lições #1”), o telefone do quarto toca, era Catarina. Fui esperar ela chegar do trabalho no saguão do hotel. Como meia hora é margem de erro ela só chegou 10 minutos depois.
Pegamos um ônibus (Caralho! Ar condicionado!!! Se chega uma dessas novidades no Campus – D.I.A. ...)e fomos “almoçar” em uma bodega no centro, depois ela me levou pra passear no Recife antigo, e devo dizer que a garota leva jeito pra guia turístico. Bem, andamos e andamos, num embate incrível pra ver quem falava mais...Passamos a tarde inteira conversando e não conseguimos terminar nenhuma historia...
Fomos ao encontro de Natália já com uma hora e quarenta minutos de atraso, mas eis que procuramos e procuramos e nada de Nat!
Alguns minutos depois chega ela. Bateu a vergonha na hora, tenho que assumir...E bem, conheci enfim a grandiosa Natália.
Ela é um capitulo a parte (ou pelo menos um parágrafo). Primeiro porque ela se mostrou a pessoa mais indisponível que eu já encontrei. Tentei ligar para ela pelo menos umas 15 vezes e só ocupado...mas nenhuma. Ela é diferente do que eu imaginava, muito melhor aliás. eu imaginava uma garota bem tímida mas bem, depois da recepção que ela me deu, eu vi que não era bem assim:
“- Alô? Oi Natália, tudo bom? É o Raphael...
-Pô, Raphael, mas você é inconveniente, ein?
-Ah...errr....*gulp*...hmm...desculpa, se quiser eu ligo depois...
-Deixe de merda, palhaço...”
Bem, um doce. E além de tudo, ela fala um “te fode” lindo a cada cinco minutos. Ela é uma gracinha. E pura!! P-U-R-A!
E descontando todos os bolos do fim de semana foi ótimo estar aqui, rever Catarina e conhecer Natália. Ter tomado sorvete com elas, ver os olhinhos da Nat atrás daqueles óculos, ter conversado por hoooooras com Catarina, ter ficado assustado com Recife como a Nat, ter comido bolo de rolo depois de ter sido deixado de fora, ter rido bastante, ter achado minha irmã gêmea perdida e de, apesar de ter sido um estorvo daqueles beeem grandes eu me senti muito bem perto delas. Foi muito bom. Tá, mas ter ficado 23 horas até agora sozinho no quarto do hotel pra só 9 horas com vocês é foda...Vamos ver se da próxima vez essa proporção melhora pro meu lado....
E bem, agora é esperar meus pais chegarem no hotel pra voltarmos pra Aracaju...
quinta-feira, dezembro 05, 2002
terça-feira, dezembro 03, 2002
Só basta calar por alguns instantes.
Ou calar o dia inteiro.
Ou só me calar...e esperar o tempo passar.
É mais ou menos assim que acontece. Você sabe quando o mundo gira e você parece não seguir junto?
Isso é comum...Agora imagine o mundo parado e você caminhando e vendo tudo do mesmo jeito. Mesmo dia, mesmos rostos, mesmos sorrisos amarelos e sem brilho. Um feitiço do tempo diferente.
Tá certo que eu não reclamo e que ninguém sabe como isso é de verdade, mas acontece. E é chato se as pessoas sabem que tudo mudou, mas não sabem o que mudou e ficam tentando dar tiros cegos e acertando alvos aleatóreos...às vezes até aumentando o buraco.
E tudo continua estático. E parado. E sem graça. Eu não gosto, e eu não continuo fazendo esforços pra gostar. Poxa, eu sou gente. Eu tenho volume e eu estou cheio. Eu não vou continuar aturando e aceitando. Rindo e chorando. Falando e dançando quando eu não quero.
E o pior é quando você encontra você mesmo longe de onde você está.
E quando você sabe que seu outro "eu" precise de algo que você tem aqui e agora. E que você mesmo precisa de seu "eu" por perto pra ser um pouco mais feliz. Ou muito.
Sabe quando você fala sozinho, ou quando você fala no espelho? São coisas diferentes. O espelho pode responder, e você pode até se ver no espelho como outra pessoa.E você pode gostar mais dessa pessoa do que o que você é agora.
Tá, eu penso muita besteira nesse blog. E digo muita coisa que só eu e eu entendemos.
Ou calar o dia inteiro.
Ou só me calar...e esperar o tempo passar.
É mais ou menos assim que acontece. Você sabe quando o mundo gira e você parece não seguir junto?
Isso é comum...Agora imagine o mundo parado e você caminhando e vendo tudo do mesmo jeito. Mesmo dia, mesmos rostos, mesmos sorrisos amarelos e sem brilho. Um feitiço do tempo diferente.
Tá certo que eu não reclamo e que ninguém sabe como isso é de verdade, mas acontece. E é chato se as pessoas sabem que tudo mudou, mas não sabem o que mudou e ficam tentando dar tiros cegos e acertando alvos aleatóreos...às vezes até aumentando o buraco.
E tudo continua estático. E parado. E sem graça. Eu não gosto, e eu não continuo fazendo esforços pra gostar. Poxa, eu sou gente. Eu tenho volume e eu estou cheio. Eu não vou continuar aturando e aceitando. Rindo e chorando. Falando e dançando quando eu não quero.
E o pior é quando você encontra você mesmo longe de onde você está.
E quando você sabe que seu outro "eu" precise de algo que você tem aqui e agora. E que você mesmo precisa de seu "eu" por perto pra ser um pouco mais feliz. Ou muito.
Sabe quando você fala sozinho, ou quando você fala no espelho? São coisas diferentes. O espelho pode responder, e você pode até se ver no espelho como outra pessoa.E você pode gostar mais dessa pessoa do que o que você é agora.
Tá, eu penso muita besteira nesse blog. E digo muita coisa que só eu e eu entendemos.
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