domingo, dezembro 08, 2002

8:51am Dia 3

Primeiro vou relatar os acontecimentos da tarde anterior. Como cheguei tarde, meus pais estavam dormindo e o incrível arquiteto que projetou esse quarto pensou: “que tal se quando eu acender as luzes de cima acendesse uma embaixo e atrapalhasse quem quer que esteja dormindo?”

Bem, logo após ter saido para telefonar (vide “Aprendendo a Ser Ridículo Em Três Lições #1”), o telefone do quarto toca, era Catarina. Fui esperar ela chegar do trabalho no saguão do hotel. Como meia hora é margem de erro ela só chegou 10 minutos depois.
Pegamos um ônibus (Caralho! Ar condicionado!!! Se chega uma dessas novidades no Campus – D.I.A. ...)e fomos “almoçar” em uma bodega no centro, depois ela me levou pra passear no Recife antigo, e devo dizer que a garota leva jeito pra guia turístico. Bem, andamos e andamos, num embate incrível pra ver quem falava mais...Passamos a tarde inteira conversando e não conseguimos terminar nenhuma historia...

Fomos ao encontro de Natália já com uma hora e quarenta minutos de atraso, mas eis que procuramos e procuramos e nada de Nat!

Alguns minutos depois chega ela. Bateu a vergonha na hora, tenho que assumir...E bem, conheci enfim a grandiosa Natália.

Ela é um capitulo a parte (ou pelo menos um parágrafo). Primeiro porque ela se mostrou a pessoa mais indisponível que eu já encontrei. Tentei ligar para ela pelo menos umas 15 vezes e só ocupado...mas nenhuma. Ela é diferente do que eu imaginava, muito melhor aliás. eu imaginava uma garota bem tímida mas bem, depois da recepção que ela me deu, eu vi que não era bem assim:
“- Alô? Oi Natália, tudo bom? É o Raphael...
-Pô, Raphael, mas você é inconveniente, ein?
-Ah...errr....*gulp*...hmm...desculpa, se quiser eu ligo depois...
-Deixe de merda, palhaço...”

Bem, um doce. E além de tudo, ela fala um “te fode” lindo a cada cinco minutos. Ela é uma gracinha. E pura!! P-U-R-A!

E descontando todos os bolos do fim de semana foi ótimo estar aqui, rever Catarina e conhecer Natália. Ter tomado sorvete com elas, ver os olhinhos da Nat atrás daqueles óculos, ter conversado por hoooooras com Catarina, ter ficado assustado com Recife como a Nat, ter comido bolo de rolo depois de ter sido deixado de fora, ter rido bastante, ter achado minha irmã gêmea perdida e de, apesar de ter sido um estorvo daqueles beeem grandes eu me senti muito bem perto delas. Foi muito bom. Tá, mas ter ficado 23 horas até agora sozinho no quarto do hotel pra só 9 horas com vocês é foda...Vamos ver se da próxima vez essa proporção melhora pro meu lado....


E bem, agora é esperar meus pais chegarem no hotel pra voltarmos pra Aracaju...

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