sexta-feira, fevereiro 06, 2004

putaqueopariudecócoras!

bateu o frenzy aqui e eu devorei o resto das três irmãs. calma, não antropofagicocitei (huh?!) ninguém, apenas decidi que era hora de acabar o livro mais mau lido da minha história de mal leitor de livros. mas foda-se, ler peças não é pra mim, prefiro vê-las montadas e encenadas.

ficaram algumas coisas. como o verchinin dizendo que a felicidade não existe (reveja o blog) e me contando que tchita não é apenas um território de war. ou o kulyguin me ensinando que na polônia, amor é kochoné. ou a chata da macha (que é um nome carinhoso pra Maria, imagina) reclamando que "quando apenas pegamos migalhas de felicidade, apenas os restos, e os perdemos logo, (...) pouco a pouco vamos nos tornando duros e maus... fica fervendo aqui dentro" - oquei macha, oquei. duros e maus, i copy that.

vai verchinin, eu te deixo falar:

-"a vida é pesada para se carregar. muitos entre nós a consideram silenciosa e desesperada e no entanto devemos confessar que ela se torna dia a dia mais luminosa, mais fácil e tudo nos faz crer que não está longe o tempo em que ela se iluminará inteiramente"

tá, é bom dizer que esse condenado do verchinin provavelmente morreu na guerra.

e tanto fogo queimando a cidade depois, e tante gente indo embora, e o barão morrendo, e depois de tanto "tudo tá se acabando meu filho" ainda terminam o livro com o puto do tchebutykin mandando um "que importância tem tudo isso?"

eu te digo, não tem importância nenhuma. e olga se intromete e fecha com "ah! se pudéssemos saber, se pudéssemos saber!..." e cai o pano.

ah, solioni..."Il n'avait pas poussé un cri, que l'ours était asis sur lui..."

l'ours était asis sur moi aussi (e foda-se se seu francês é melhor do que o meu)

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