queria ter eu a solidez de uma massa qualquer de uma coisa sólida e pura. mas assim como small flowers breaks concrete, eu tou aqui sendo minado por essa solidão tão pequena e tão mesquinha e tão sem necessidade. como uma florzinha feia e pequena e mesquinha e sem necessidade que abre um rasgo na calçada como se fosse alguma coisa contra todos os maravilhosos avanços da engenharia moderna.
como se servisse erguer qualquer muro, fortificação ou qualquer fortaleza que o proteja do mundo. ou o proteja da vida.minas tirith que o diga.
mas como a arvorezinha besta e mole que pouco à pouco, ao passar dos anos foi destruindo a instalação hidráulica de minha casa (fato), ao passar dos dias essa coisinha miúda fica me destruindo. e olha que eu já parei com meus surtos psicóticos auto-destrutivos e com o meu bisexualismo maníaco que tanto me valeram nos dias anteriores ao carnaval.
e além da solidão tem uma coisinha boa que me enternece no frio desse concreto todo. small flowers breaks concrete. e essa florzinha bonita vem talhando (ó que felicidade encontrar essa palavra!) uma imagem boa e dolorosa na minha vida. boa por si só, mas dolorosa nas circunstâncias que à circulam.
tá lá, tão longe. já dizia a letra de uma música que um dia virá a existir, mas tá lá. eu sei muito bem onde. só que, (o momento mas, o grande turn off de todas as ocasiões) ainda assim tão longe.
ah, é não necessário isso tudo.
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