terça-feira, abril 20, 2004

boêmia, aqui me tens todo dia...

essa vida de excessos tóxicos anda me destruindo pouco a pouco. meu corpo já não aguenta sustentar a alma boêmia que o habita e hoje tive de NEGAR uma saída a um bar com amigos. doeu na alma a negação disso que eu tanto queria agora.

uma merda ficar sozinho agora. uma merda estar sozinho agora. uma merda ser sozinho agora.

almas caridosas ainda falam ao telefone comigo. isso é bom, pelo menos. mas almas nem tão caridosas ainda andam com desconsideração pra cima de mim, mas "foda-se?". e ainda há muitas pessoas não caridosas nesse mundão-de-meu-deus que não vem pra cá me dar um carinho, me botar no colo e me fazer...errr...homem. pessoas caridosas do sexo feminino e com atrativos físicos proeminentes, firmes e "macios" (ah, perdoem a piada interna) e rostinhos angelicáis e/ou pervertidos e/ou qualquer coisa bonita e/ou não deformada.

ah! que moral eu tenho pra escolher?

desde quarta feira minha vida vem se transformando numa espiral descendente (e destrutiva) pelo mundo dos psicoatívos líquidos, sólidos, gasosos e vaporosos...e os horários de chegada em casa estão ficando cada vez mais sujeira: 7 da manhã, 11 da manhã, 1 da tarde... eu estou me pondo a perder, não estou gostando nada disso, mas não tem ainda opção melhor.

"eu quero mais é me fuder" eu digo e repito pra mim mesmo. e estou nesse momento sem dormir desde ontem. aliás, meu ontem terminou hoje pela tarde, então desde anteontem...quer dizer...estou confuso. bah! eu quero mais é que eu me foda!

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