e lá estava eu na casa de érica, a érica que é ou não é a minha prima depende.
isso tudo acontecia em outra cidade, que apesar de ser apenas a uma hora daqui ainda era outra cidade, outro clima, outra vegetação e principalmente outra fauna, composta basicamente de CRISTÃOS e PLAYBOYS.
mas na casa de érica era diferente. estávamos eu e todas as pessoas desconhecidas do mundo. e olha que devia ser do mundo mesmo, porque lá em lagarto numa tinha visto tanta gente estranha e dishcoladae.
e eu então me vi de camisa-calça-jeans-all-stars, um perfeito exemplo de indiis alternativus, lá cercado daquela gente. nem a érica mostrava suas sardas e belo par de peitos nem nenhuma de minhas primas-primas-mesmo deram o ar da graça. era eu e eles.
"bah! vou beber" - eu logo pensei, é lógico, quase.
e lá estava eu deslumbrado ante a profusão inominável de spirits and fermented and soft drinks! eu que sou pobre e sem classe, acostumado com cachaças baratas e vinhos-quase-suco, senti-me enlevado pela presença de tantas garrafas de formatos e conteúdos translúcidos diferentes.
por deus! eu tomei grappa! e vódega sem nome de mulher! e...e....e.... puorra, já falei que tomei grappa?
agora tenho que lembrar sempre: leia os rótulos. afinal, o capadoccian poderia muito bem ser a nova sensação do ano que vem...
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