notas de um paralizado
- há mais de uma semana fora de casa eu noto o quanto eu não me atenho a um "lar". claro que sinto falta de minha cama (o incrível sofá-cama não me deixa esquecer), dos meus cds (tinha xié? tinha aymoré?), dos zilhões de canais de televisão (que apesar de não assistir, é bom saber que estão lá) e até mesmo dos meus pais e do meu irmão. sinto falta de tudo. mas eu não me sinto enraizado lá. como não me sinto enraizado aqui. como não me sinto enraizado em lugar algum. tempo...
- cada dia que fico em recife me dá mais provas do quanto minha cidade é boa, putaqueopariu. adoro morar lá (alguém jamais pensou que eu fosse dizer isso algum dia?).
- eu amo as garotas de olinda.
- tifóide, seis horas é tarde onde? dez horas voltar pra casa? e "legal" não é boa coisa.
- as coisas mundanas e rotineiras podem ser mais divertidas do que muita coisa. e talvez eu não precise de nada mais do que estar com as pessoas certas para ver isso. eu vejo que não preciso de muita coisa que eu achava necessário. e não é a água, não é o ar. e eu sei o que é.
eu não preciso de muito.
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