quinta-feira, setembro 19, 2002

Acabo de sair do fabuloso mundo doentio e nojento de Melanie Klein, a psicanalista.

A inveja está ligada ao complexo de Édipo: “fala-se em inveja do pênis na menina ou em inveja da feminilidade e de gravidez no menino, nos casos de inversão do Édipo. Para Melanie Klein, esse desejo é complexo, pois a inveja do pênis do pai, que tem existência própria, é reforçada por duas fontes: inveja do corpo da mãe e inveja de tudo que ele contem, o pênis e os bebês”.

É incrível como sentimentos tão belos e lúdicos como a inveja pode ficar ainda pior se jogado nas mãos de um psicanalista.

O desenvolvimento do individuo vai ser regido por esses dois mecanismos, a partir da clivagem do objeto. “O sujeito introjeta o objeto fantasístico alimentando-se dele, mas também o devorando, retalhando. Disso o sujeito quer se defender, projetando-o, pois teme suas represálias”. Surge então a angústia e o sujeito é levado a introjetar oral e sadicamente um outro objeto equivalente, mas ainda assim afastado do original. Então surge outra angustia: a do medo da vingança do objeto primeiro, e como defesa o sujeito desloca-se para outro objeto equivalente.

Entendeu? Nem eu....
Incrível a capacidade humana de escrever coisas sem ter a menor noção do que diz mesmo sabendo que vai ser avaliado e que pode reprovar em uma matéria que é pré-requisito de muitas outras, podendo atrasar a sua formatura em no mínimo um ano.
E os mais incríveis ainda são os seres humanos professores que ainda caem nessa besteirada toda que os outros escrevem.

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