terça-feira, janeiro 13, 2004

qual o tom da minha vida?

e a lua aparece, "bóia no céu imensa e amarela". e a luiza que não dá o amor a tom. e o tom que revela os sete mil amores que guardou pra luiza. e a lua não fica imensa, mas se esconde envergonhada entre mantas de nuvens negras carregadas de mágoas em gotas frias e molhadas. ah! a saudade...batendo na janela em desespero, suando o chão de tempos e tempos. dourando em fogo brando um coração fatiado e na bandeja, pra você.

vai luiza, exorcisa o tom. deixa a neve derreter do seu coração. dá a tua mão, luiza...

e temperada pelo sal do tempo, amanciada pela calma do vento, embalada pela maré dum mar finito e raso. está lá, deixado ao léu, repentino e surpreso. um coração. pequeno. sozinho. triste.

"tristeza não tem fim, felicidade sim". não é, tom? e se tudo se acaba numa quarta-feira, o que fazer com as terças cinzas?

é sol.

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