quinta-feira, setembro 25, 2003

ontem gastei boa parte das minhas horas de sono necessárias no show do Flávio Venturini. não que o show seja uma bomba, mas o cansaço que essa universidade me causa é demais para mim. tá certo que a primeira metade do show (umas duas vezes mais comprida do que a segunda metade) não foi lá essas coisas, mas se não fosse a cadeira inapropriada para o meu diametro nadegal e o chiclete que pousou grudento em minha calça (vindo de onde não sei) até que não teria sido de todo perdido.

enquanto assistia o show, eu divaguei (tá bom, eu meio que viajei de sono mesmo) sobre os cantores-tecladistas brasileiros. eu sei que não é coisa de exclusividade brasileira, mas é um fenômeno interessante. temos grandes clássicos da churrascaria de outrora figurando entre os bam bam bans da grande música brasileira, só pra citar os mais famosos: Ivan Lins, o proprio Flávio, e o grandioso Guilherme Arantes.

e bem, tenho uma confissão a fazer...apesar de todo o potencial brega que tem um cantor resvalando no falsete enquanto bate imperdoavelmente as teclas de um kurtzweil, eu gosto de algumas canções deles. No show do Flávio Venturini,houve momentos de coros e palminhas que participei ativamente. Ah, e quem nunca cantou "te amo espanhola"?

Ivan Lins também tem seus clássicos, mas me traumatizei por ter sido chamado de sósia de Ivan Lins quando pequeno, por favor, não quero falar nisso.

E Guilherme Arantes! Meu favorito! Eu seu que meus amigos indies vão me repudiar e nunca mais me chamar pra uma audição de Zaireeka, mas EU GOSTO DE GUILHERME ARANTES. Pronto. Falei.

São poucas músicas, é verdade, mas ainda assim gosto dele. "Amanhã", "A Neblina e a Cidade", "Sorocabana", "Meu Mundo e Nada Mais" e "Lindo Balão Azul" são músicas belíssimas, seus putos!

e pra quem já teve um tecladinho casio-tone quando pequeno, sabe o que é ver esses cantores fazendo um show só com um teclado e um bocado de beats tacanhos e oitentões e vibrar com a possibilidade de você dominar o mundo apenas com um moog nas mãos.

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