auto-análise bloguísta #127
é difícil manter uma certa consistência nesse blog da maneira que eu quero. se pudesse, teríamos aqui um post diário. mas nem minha capacidade de construção nem sua resistências testicular são capazes de imaginar isso agora. e eu ainda cismo de colocar esses post gigantes e mal feitos, falando sobre assuntos que apenas interessam a duas pessoas (geralmente eu e mais outra) e que vão do nada a lugar nenhum e nem servem um lanchezinho no caminho.
entretanto, eu comecei coisas nos últimos posts que eu penso terem sido relevantes para mim pelo menos, seja publicando as pequenas e absurdas historietas escritas durante as enfadonhas aulas de psicologia, seja falando minhas opiniões sobre música para sanar minha frustração em não ser um badalado jornalista musical, ou seja ainda apenas melhorando o meu blog (ou piorando para alguns) com mais links interessantes e mudancinhas no template.
o fotolog não me rouba tempo algum, afinal é o maior embuste da história. porque não tenho máquina fotográfica e as vezes (muitas aliás) apenas procuro uma foto aleatóriamente apenas para aproveitar o limite de uma foto por dia. é, desmistifiquei o flog.
o que realmente me atrapalha é esse momento especial em minha vida. formou-se uma casca em minha volta que lentifica minha volição (lindo isso não? psicopatologia rules!), e meu pensamento parece precisar de um pouco de óleo. quase nada de bom ou ao menos aproveitável sai de dentro da minha cabeça sem um esforço inumano. seria tempo de parar com o blog (coisa que já fiz, e um bocado) mas prefiro continuar. reciclando textos antigos (como o texto não lido por ninguem sobre a cegueira) ou apenas criando assunto falando sobre alguma coisa irrelevante.
e salve o draft! que ferramenta ótima. pelo menos quando eu travo na frente do blogger agora tenho a possibilidade de deixar as idéias aqui fermentando e ver o que sai mais tarde. um dia eu uso isso a meu favor.
é isso. mais um post inútil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
E aí?