E para variar: EU ODEIO ESSA BOSTA DE COMPUTADOR.
Vão ficar sem post essa porra.
quarta-feira, outubro 09, 2002
Dialógos que merecem nota.
Eu uso o ICQ. Muitas pessoas no mundo inteiro usam o icq, pra conversar, conhecer pessoas, trocar idéias e/ou se masturbar.
Bruno usa o icq. Ele conversa comigo numa base regular.
Rola uma boa amizade. Heterosexual e divertida. Uma conversa comum entre nós dois:
Bruno (1:20 AM) :
CAIA DE SUVACADA NA PERIGA!
Raphael (1:21 AM) :
OPA!!! SÓ SE FOR CHAVUCANDO NA CABELUDA SUARENTA!!!!
Bruno (1:21 AM) :
EITCHA CARAIO DOIDJO! AÍ É DE ROCHA!!!
Eu uso o ICQ. Muitas pessoas no mundo inteiro usam o icq, pra conversar, conhecer pessoas, trocar idéias e/ou se masturbar.
Bruno usa o icq. Ele conversa comigo numa base regular.
Rola uma boa amizade. Heterosexual e divertida. Uma conversa comum entre nós dois:
Bruno (1:20 AM) :
CAIA DE SUVACADA NA PERIGA!
Raphael (1:21 AM) :
OPA!!! SÓ SE FOR CHAVUCANDO NA CABELUDA SUARENTA!!!!
Bruno (1:21 AM) :
EITCHA CARAIO DOIDJO! AÍ É DE ROCHA!!!
Inédito!! Incrível!!! Impressionante!!! Os dois primeiros blogs de Raphael em primeiríssima mão!!!
Pois é. Quem achava que o Ai! Minha Santa Aquerupita foi minha primeira cria está redondamente enganado.
Antes tinha tentado dois Blogs, em vão. Atente para os nomes esdrúxulos, que não perdem em nada para esse daqui.
Atentem também para as datas dos posts. Vocês vejam o quanto eu relutei pra fazer um blog. A batalha foi longa e dura, mas aqui estou...Até que me orgulho dos leitores cativos que criei.Valeu pessoas que lêem essa bagaça...Eu-queria-mandar-um-beijo-pro-meu-pai-pra-minha-mãe-e-pra-você!
Ah! Mas os blogs...Aqui estão, cuidado, muito cuidado...
*dieta de retalhos*
GROMBOZILLA!!!!
Pois é. Quem achava que o Ai! Minha Santa Aquerupita foi minha primeira cria está redondamente enganado.
Antes tinha tentado dois Blogs, em vão. Atente para os nomes esdrúxulos, que não perdem em nada para esse daqui.
Atentem também para as datas dos posts. Vocês vejam o quanto eu relutei pra fazer um blog. A batalha foi longa e dura, mas aqui estou...Até que me orgulho dos leitores cativos que criei.Valeu pessoas que lêem essa bagaça...Eu-queria-mandar-um-beijo-pro-meu-pai-pra-minha-mãe-e-pra-você!
Ah! Mas os blogs...Aqui estão, cuidado, muito cuidado...
*dieta de retalhos*
GROMBOZILLA!!!!
Segredo da Vida Uncovered!!!
É, eu sabia que não tinha nada a ver com deus ou coisa parecida...
Sentido da vida é gastar energia, diz pesquisador
J. R. Minkel
New Scientist
Qual é o propósito da vida? Será que é apenas encontrar comida e fazer sexo -sobrevivência e reprodução? Talvez não. De acordo com Eric Schneider e James Kay, a vida é orientada por um ímpeto ao menos tão forte quanto o desejo de sobreviver. Eles alegam que a vida é uma engenhoca barroca para desperdiçar energia. Trata-se simplesmente de uma versão extrema da tendência universal de transformar energia concentrada em calor difuso e inaproveitável.
Se Kay e Schneider estiverem certos, a idéia deles pode explicar porque os ecossistemas e organismos são tão complexos e diversos, e talvez até o motivo para que a vida exista. E os dois cientistas dizem que agora dispõem de provas científicas para dar sustentação às suas alegações.
Texto Completo Aqui
É, eu sabia que não tinha nada a ver com deus ou coisa parecida...
Sentido da vida é gastar energia, diz pesquisador
J. R. Minkel
New Scientist
Qual é o propósito da vida? Será que é apenas encontrar comida e fazer sexo -sobrevivência e reprodução? Talvez não. De acordo com Eric Schneider e James Kay, a vida é orientada por um ímpeto ao menos tão forte quanto o desejo de sobreviver. Eles alegam que a vida é uma engenhoca barroca para desperdiçar energia. Trata-se simplesmente de uma versão extrema da tendência universal de transformar energia concentrada em calor difuso e inaproveitável.
Se Kay e Schneider estiverem certos, a idéia deles pode explicar porque os ecossistemas e organismos são tão complexos e diversos, e talvez até o motivo para que a vida exista. E os dois cientistas dizem que agora dispõem de provas científicas para dar sustentação às suas alegações.
Texto Completo Aqui
terça-feira, outubro 08, 2002
Novos álbuns em mp3 no meu computador:
Mercury Rev - Deserter's Songs
The Delgados - The Great Eastern
Morrissey - Southpaw Grammar
Cake - Prolonging the Magic
Harvey Danger - Where have all the merrymakers gone?
Elliott Smith - XO
The Doors - Morrison Hotel
Morphine - Like Swimming
Bom, bom bom...Sejam bem-vindos, queridos...
Mercury Rev - Deserter's Songs
The Delgados - The Great Eastern
Morrissey - Southpaw Grammar
Cake - Prolonging the Magic
Harvey Danger - Where have all the merrymakers gone?
Elliott Smith - XO
The Doors - Morrison Hotel
Morphine - Like Swimming
Bom, bom bom...Sejam bem-vindos, queridos...
segunda-feira, outubro 07, 2002
Como saber quem são seus amigos
Quando você expõe coisas realmente assustadoras da sua vida e eles continuam com você. Quando você se desespera e faz merda e eles ficam com você. Quando alguém comenta os posts idiotas que você fica colocando feito um insano.
O perigo dos blogs
Já viu meus dois últimos posts? Esse é o perigo. A exposição extrema.
Quando você rompe as amarras do seu superego e expõe o que você tem de mais sujo, podre ou sem-graça.
Primeiro você expõe fotos nuas na internet. Depois você explana sobre seu masoquismo.
Depois você perde todos os amigos normais e vai viver no centro, cheirando cola na catedral.
Quando você expõe coisas realmente assustadoras da sua vida e eles continuam com você. Quando você se desespera e faz merda e eles ficam com você. Quando alguém comenta os posts idiotas que você fica colocando feito um insano.
O perigo dos blogs
Já viu meus dois últimos posts? Esse é o perigo. A exposição extrema.
Quando você rompe as amarras do seu superego e expõe o que você tem de mais sujo, podre ou sem-graça.
Primeiro você expõe fotos nuas na internet. Depois você explana sobre seu masoquismo.
Depois você perde todos os amigos normais e vai viver no centro, cheirando cola na catedral.
domingo, outubro 06, 2002
Lembranças....
É incrivel como o sofrimento muda toda a sua percepção do mundo.
Ontem antes de dormir me lembrei de como ver as coisas através da "lente da dor" tira você de seu estado de percepção normal e carrega você pra novos sentidos e coisas. A atenção direcionada muda. Seus sentidos mais básicos mudam.
E pode parecer estranho, mas as vezes sinto saudade disso. Não apenas da dor em si, mas do aspecto prazeiroso da dor e do sofrimento.
Pode até assustar o que vocês vão ler agora. Mas tenho quase certeza da interligação entre dor e prazer. Não tou falando dessa coisa sadomasoquista, nenhum fetiche sexual aqui.
A dor, e o sofrimento em geral, tende a ser prazeiroso em vários sentidos. Mas eu não quero me ater a eles. Eu nem pensava muito naquelas épocas em que senti mais dor...
Quando rompi os ligamentos do pé é obvio que eu senti dor. Muita dor. Mas às vezes, nos recônditos mais escuros da minha alma, eu meio que sinto saudade daquela época. Dos meses que eu passei como um inútil, chegando até a me dopar de tanta dor.
A dor tem as vezes um efeito semelhante as drogas. Claro que eu acho que as drogas devem ser melhores, sem dúvida. Mas a dor dopa e muda seus sentidos.
Quando estive muito doente, no meio desse semestre, passei por momentos em que minha dor era muito forte. Dores no estômago, músculos, garganta. Eu era um inútil, vivia encolhido sentindo as piores dores. Mas eu via tudo diferente.
Sair do comum é bom pra mim. Vai ver é por isso que eu inflijo muita dor a mim mesmo. Não que eu seja masoquista, mas não me importo muito de me machucar fazendo alguma besteira. Eu depois fico reclamando feito uma donzelinha, mas eu mesmo assim ainda faço. Já fui chamado de Jackass brasileiro. Já me joguei contra uma parede em velocidade (manquei por três semanas), já pulei dentro de um monte de mato e contra uma arvore (cortes e mais cortes e um furo nas costas de um galho), já tentei testar a resistência do meu braço a chutes (um dos participantes fazia carate e eu não sabia, muita dor), etc.
Não sei porque...Mas a dor purifica. A dor liberta.
Nem sei porque tive essas lembranças ontem. Eu me sinto estranho.
Cada vez mais eu fico demonstrando minhas loucuras nesse blog...Caramba, vou acabar perdendo meus amigos.
O Ai! Minha Santa Aquerupita! virou o mostruário das minhas imperfeições e loucuras....
É incrivel como o sofrimento muda toda a sua percepção do mundo.
Ontem antes de dormir me lembrei de como ver as coisas através da "lente da dor" tira você de seu estado de percepção normal e carrega você pra novos sentidos e coisas. A atenção direcionada muda. Seus sentidos mais básicos mudam.
E pode parecer estranho, mas as vezes sinto saudade disso. Não apenas da dor em si, mas do aspecto prazeiroso da dor e do sofrimento.
Pode até assustar o que vocês vão ler agora. Mas tenho quase certeza da interligação entre dor e prazer. Não tou falando dessa coisa sadomasoquista, nenhum fetiche sexual aqui.
A dor, e o sofrimento em geral, tende a ser prazeiroso em vários sentidos. Mas eu não quero me ater a eles. Eu nem pensava muito naquelas épocas em que senti mais dor...
Quando rompi os ligamentos do pé é obvio que eu senti dor. Muita dor. Mas às vezes, nos recônditos mais escuros da minha alma, eu meio que sinto saudade daquela época. Dos meses que eu passei como um inútil, chegando até a me dopar de tanta dor.
A dor tem as vezes um efeito semelhante as drogas. Claro que eu acho que as drogas devem ser melhores, sem dúvida. Mas a dor dopa e muda seus sentidos.
Quando estive muito doente, no meio desse semestre, passei por momentos em que minha dor era muito forte. Dores no estômago, músculos, garganta. Eu era um inútil, vivia encolhido sentindo as piores dores. Mas eu via tudo diferente.
Sair do comum é bom pra mim. Vai ver é por isso que eu inflijo muita dor a mim mesmo. Não que eu seja masoquista, mas não me importo muito de me machucar fazendo alguma besteira. Eu depois fico reclamando feito uma donzelinha, mas eu mesmo assim ainda faço. Já fui chamado de Jackass brasileiro. Já me joguei contra uma parede em velocidade (manquei por três semanas), já pulei dentro de um monte de mato e contra uma arvore (cortes e mais cortes e um furo nas costas de um galho), já tentei testar a resistência do meu braço a chutes (um dos participantes fazia carate e eu não sabia, muita dor), etc.
Não sei porque...Mas a dor purifica. A dor liberta.
Nem sei porque tive essas lembranças ontem. Eu me sinto estranho.
Cada vez mais eu fico demonstrando minhas loucuras nesse blog...Caramba, vou acabar perdendo meus amigos.
O Ai! Minha Santa Aquerupita! virou o mostruário das minhas imperfeições e loucuras....
Amanhã é tarde...
Eleições Amanhã.
Presidente. Senador. Deputado Federal. Deputado Estadual.
Todos cargos importantíssimos, sim senhor. Salário alto, sim senhor. Carro do ano, sim senhor. Caixa dois, sim senhor.
A política é intrigante.
Não conheço assunto que mais me angustia, saber que estamos nas mãos de pessoas que só pensam por si mesmas, e que são "escolhidas" por pessoas que não sabem nem escrever o próprio nome ou quantos continentes existem no mundo.
Saber que o futuro do mundo depende das decisões de um ser humano apenas. Principalmente quando esse ser humano já demonstrou ser uma pessoa incapaz, burra, estúpida, ignorante, idiota...
Eleições amanhã...Amanhã será decidido o futuro do país.
E eu não prefiro me iludir. São todos iguais. São todos ladrões. São todos oportunistas, duas caras, sem-alma, sem-cara, sem-vergonha. Todos. Mas que uns são melhores que os outros, isso são.
Eu não tenho nem candidatos pra todos. E amanhã é dia de eleição.
E o futuro...
Quando o futuro que se apresenta na sua frente é tão obscuro que a vida é o pequeno palmo visivel em frente, nada mais importa. o mundo, os outros, as cerimônias e parcimônias. Os ritos são supérfluos.
Acentos são esquecidos. la, mae, nao, cade, pe, etc.
Quando o futuro não é mais a sombra inexata de seus sonhos, a vida não é nada mais que a fina camada de pó que cobre o mais puro e cruel desejo. A arquitetura e o recheio do ser.
Se nossos passos não são ouvidos por ninguém, então não estamos andando.
Se nossos rostos não são vistos por ninguém, então não somos ninguém.
E o tempo não existe, meu amigo
O tempo é a maneira que a vida diz "olha só, o que você já perdeu"
Não reforce, não refoce, não reforce.
Quando olhar para si mesmo demanda mais força do que pensar sobre si mesmo, então chegarão os dias de veludo ouro e brilhantes. Fogos. Cercas. Tribos.
Eu não sou niguém.
Eleições Amanhã.
Presidente. Senador. Deputado Federal. Deputado Estadual.
Todos cargos importantíssimos, sim senhor. Salário alto, sim senhor. Carro do ano, sim senhor. Caixa dois, sim senhor.
A política é intrigante.
Não conheço assunto que mais me angustia, saber que estamos nas mãos de pessoas que só pensam por si mesmas, e que são "escolhidas" por pessoas que não sabem nem escrever o próprio nome ou quantos continentes existem no mundo.
Saber que o futuro do mundo depende das decisões de um ser humano apenas. Principalmente quando esse ser humano já demonstrou ser uma pessoa incapaz, burra, estúpida, ignorante, idiota...
Eleições amanhã...Amanhã será decidido o futuro do país.
E eu não prefiro me iludir. São todos iguais. São todos ladrões. São todos oportunistas, duas caras, sem-alma, sem-cara, sem-vergonha. Todos. Mas que uns são melhores que os outros, isso são.
Eu não tenho nem candidatos pra todos. E amanhã é dia de eleição.
E o futuro...
Quando o futuro que se apresenta na sua frente é tão obscuro que a vida é o pequeno palmo visivel em frente, nada mais importa. o mundo, os outros, as cerimônias e parcimônias. Os ritos são supérfluos.
Acentos são esquecidos. la, mae, nao, cade, pe, etc.
Quando o futuro não é mais a sombra inexata de seus sonhos, a vida não é nada mais que a fina camada de pó que cobre o mais puro e cruel desejo. A arquitetura e o recheio do ser.
Se nossos passos não são ouvidos por ninguém, então não estamos andando.
Se nossos rostos não são vistos por ninguém, então não somos ninguém.
E o tempo não existe, meu amigo
O tempo é a maneira que a vida diz "olha só, o que você já perdeu"
Não reforce, não refoce, não reforce.
Quando olhar para si mesmo demanda mais força do que pensar sobre si mesmo, então chegarão os dias de veludo ouro e brilhantes. Fogos. Cercas. Tribos.
Eu não sou niguém.
sábado, outubro 05, 2002
Soltando fumaça pelas narinas...
Acabei de ler A História Secreta. Eu não comento mais nada porque tem muita gente que lê o meu blog que ainda não terminou. Na verdade só uma, mas eu insisto em achar que várias pessoas visitam meu blog e que o livro que eu acabei de ler é impressionante, um best-seller. Não que o livro seja ruim. É ótimo. Comprem e leiam se possível. Tou esperando ansioso pelo filme. Alan Pakula comprou os direitos dele....Espero que seja bom...
Soltando fumaça pelas orelhas...
Eric Hobsbawn (ou seja lá como se escreve) é um velhinho legal. Me deixou com um humor legal hoje. Ou ontem. Não importa.
Ele escreveu um livro (acho que A Era dos Extremos) e deu uma entrevista para uma repostagem especial sobre o terrorismo. Segundo ele, o Estado, no mundo contemporaneo, cada vez mais perde o poder. O "Poder Paralelo" cada vez mais toma o poder do Estado, que não consegue manter a ordem e segurança. Cada vez mais o mundo é caótico e desorganizado. Eu gosto da ordem, apesar de que no meu teste de personalidade eu não tive um escore muito alto nessa categoria. A ordem me dá segurança. E a desordem de que sêu Eric falava não era nada legal. Caos. Violência. Tráfico. Morte (Ficou legal esse morte de vermelho, não?)
Soltando fumaça pelos poros...
E lá vem mais um dos meus posts multi-temáticos. Eu não gosto desse jeito. Fica sem nexo. Fica deslocado. Coloca o leitor numa posição desconfortável. Não sei por que, mas sempre acho que os leitores se sentem numa posição desconfortável. Sente direito. Relaxe. Respire.
"Estou degenerando". Relaxe. Conte até dez.
Chega um momento da sua vida que os contatos sociais se tornam martírios. Penas. Sofrimento.
É o momento que alguém te pergunta "como você está", e você responde: "Ah, sei lá...dá uma passada no meu blog".
Eu não falo de quão nerd isso parece. Na verdade isso é MUITO nerd. Isso é nerdice ao extremo.
Mas eu penso de outra maneira.
Existe uma époda na sua vida. Na vida de qualquer um.Que os contatos sociais se tornam maçantes. Não falo de mim. Ou falo só de mim. Mas existe um certo momento. Um dia, um mês, um ano, que cada pessoa encontrada, cada aperto de mão, cada troca de olhares, beijos e abraços, cada "oi", cada "tchau", cada esbarro furtivo no ombro, um tropeço, um "desculpe" emcabulado, um sorriso amarelo...Cada evento singular e geral é insustentável.
A vida prega peças. A vida é uma sacana desdentada. Vida é a atendente da Casa da Cópia. Sem sorrisos, sem gracinhas, sem reação. Ela já sorriu pra mim uma vez. Já fez piada com Bruno. Uma vez. Uma única vez.
Mas as pessoas... Eu gosto de pessoas. Mais do que gosto de objetos brilhantes e em movimento. Eu olho. Eu adoro olhar as pessoas. Não aquele olhar rabugento, de fofoqueiras da praça. Só olhar....olhar pessoas passar...olhar pessoas namorar...olhar pessoas comendo...olhar....só olhar...
Mas isso assusta. Como se fosse um crime eu olhar um belo casal de namorados conversando. Ou brigando. Como se fosse um crime eu olhar um estranho comendo e olhando para os lados, estranho. Vocês agora devem ficar com medo de mim. Não se preocupem. Eu não olho. Não mais...É tudo muito normal. Muito certo. Muito asséptico. Esquizofrenicamente asseptico.
Soltando fumaça pelos olhos...
Sinceridade Impiedosa.
"Fracasso silencioso".
Devaneio Cristalino.
Ler livros é perigoso. Você fica com cada frase na cabeça...
don't be scared, at the books you read...
Sou incerto às vezes...mas isso dá um puta ar "cool", não dá?
Acabei de ler A História Secreta. Eu não comento mais nada porque tem muita gente que lê o meu blog que ainda não terminou. Na verdade só uma, mas eu insisto em achar que várias pessoas visitam meu blog e que o livro que eu acabei de ler é impressionante, um best-seller. Não que o livro seja ruim. É ótimo. Comprem e leiam se possível. Tou esperando ansioso pelo filme. Alan Pakula comprou os direitos dele....Espero que seja bom...
Soltando fumaça pelas orelhas...
Eric Hobsbawn (ou seja lá como se escreve) é um velhinho legal. Me deixou com um humor legal hoje. Ou ontem. Não importa.
Ele escreveu um livro (acho que A Era dos Extremos) e deu uma entrevista para uma repostagem especial sobre o terrorismo. Segundo ele, o Estado, no mundo contemporaneo, cada vez mais perde o poder. O "Poder Paralelo" cada vez mais toma o poder do Estado, que não consegue manter a ordem e segurança. Cada vez mais o mundo é caótico e desorganizado. Eu gosto da ordem, apesar de que no meu teste de personalidade eu não tive um escore muito alto nessa categoria. A ordem me dá segurança. E a desordem de que sêu Eric falava não era nada legal. Caos. Violência. Tráfico. Morte (Ficou legal esse morte de vermelho, não?)
Soltando fumaça pelos poros...
E lá vem mais um dos meus posts multi-temáticos. Eu não gosto desse jeito. Fica sem nexo. Fica deslocado. Coloca o leitor numa posição desconfortável. Não sei por que, mas sempre acho que os leitores se sentem numa posição desconfortável. Sente direito. Relaxe. Respire.
"Estou degenerando". Relaxe. Conte até dez.
Chega um momento da sua vida que os contatos sociais se tornam martírios. Penas. Sofrimento.
É o momento que alguém te pergunta "como você está", e você responde: "Ah, sei lá...dá uma passada no meu blog".
Eu não falo de quão nerd isso parece. Na verdade isso é MUITO nerd. Isso é nerdice ao extremo.
Mas eu penso de outra maneira.
Existe uma époda na sua vida. Na vida de qualquer um.Que os contatos sociais se tornam maçantes. Não falo de mim. Ou falo só de mim. Mas existe um certo momento. Um dia, um mês, um ano, que cada pessoa encontrada, cada aperto de mão, cada troca de olhares, beijos e abraços, cada "oi", cada "tchau", cada esbarro furtivo no ombro, um tropeço, um "desculpe" emcabulado, um sorriso amarelo...Cada evento singular e geral é insustentável.
A vida prega peças. A vida é uma sacana desdentada. Vida é a atendente da Casa da Cópia. Sem sorrisos, sem gracinhas, sem reação. Ela já sorriu pra mim uma vez. Já fez piada com Bruno. Uma vez. Uma única vez.
Mas as pessoas... Eu gosto de pessoas. Mais do que gosto de objetos brilhantes e em movimento. Eu olho. Eu adoro olhar as pessoas. Não aquele olhar rabugento, de fofoqueiras da praça. Só olhar....olhar pessoas passar...olhar pessoas namorar...olhar pessoas comendo...olhar....só olhar...
Mas isso assusta. Como se fosse um crime eu olhar um belo casal de namorados conversando. Ou brigando. Como se fosse um crime eu olhar um estranho comendo e olhando para os lados, estranho. Vocês agora devem ficar com medo de mim. Não se preocupem. Eu não olho. Não mais...É tudo muito normal. Muito certo. Muito asséptico. Esquizofrenicamente asseptico.
Soltando fumaça pelos olhos...
Sinceridade Impiedosa.
"Fracasso silencioso".
Devaneio Cristalino.
Ler livros é perigoso. Você fica com cada frase na cabeça...
don't be scared, at the books you read...
Sou incerto às vezes...mas isso dá um puta ar "cool", não dá?
quarta-feira, outubro 02, 2002
Um dia do mal
Hoje, quer dizer ontem, foi um dia estranho.
Sabe quando você não faz nada de errado, mas devido a uma ação sua aparentemente desconexa com a realidade em questão, faz com que pessoas tenham uma impressão equivocada de suas ações?
Eu quero um trabalho
Eu não gosto de depender das pessoas. Principalmente se você depende de algo vital e/ou de suma importância na sua vida.
E eu dependo dessa maneira. Infelizmente dependo financeiramente dos meus pais. Não que seja ruim, é até muito melhor, sem ter que precisar trabalhar pra me virar tenho mais tempo pra os meus estudos e minhas saidas. Mas infelizmente as vezes tenho que jogar o jogo deles. E olha que eles roubam muito...
A Vida É Um Disco De Roberto Carlos Arranhado
Olha só: A vida é uma sucessão de cliches aleatórios e randômicos mas que, na sua totalidade viram um grande conglomerado de aleatoriedades disconexas e idiotas. Teve sentido? Não, pois a vida é como um disco de Roberto Carlos arranhado: sem-sentido, sem-noção, sem-graça...
Amnésia Progressiva Programada
Tenho problemas sérios de memória. Bruno notou hoje. Eu notei muito tempo atrás. Deve ser por que eu não durmo bem. Eu nunca durmo o tempo necessário. E o sono ( e o sonho) ajuda a fixar as memórias na MLP (sistema memorial de longo prazo).Ontem eu dormi no trânsito, enquanto o cara parou no sinal. E eu estava dirigindo.
Eu tenho problemas sério de memória. Eu já te disse que até Bruno já tinha notado?
Hoje, quer dizer ontem, foi um dia estranho.
Sabe quando você não faz nada de errado, mas devido a uma ação sua aparentemente desconexa com a realidade em questão, faz com que pessoas tenham uma impressão equivocada de suas ações?
Eu quero um trabalho
Eu não gosto de depender das pessoas. Principalmente se você depende de algo vital e/ou de suma importância na sua vida.
E eu dependo dessa maneira. Infelizmente dependo financeiramente dos meus pais. Não que seja ruim, é até muito melhor, sem ter que precisar trabalhar pra me virar tenho mais tempo pra os meus estudos e minhas saidas. Mas infelizmente as vezes tenho que jogar o jogo deles. E olha que eles roubam muito...
A Vida É Um Disco De Roberto Carlos Arranhado
Olha só: A vida é uma sucessão de cliches aleatórios e randômicos mas que, na sua totalidade viram um grande conglomerado de aleatoriedades disconexas e idiotas. Teve sentido? Não, pois a vida é como um disco de Roberto Carlos arranhado: sem-sentido, sem-noção, sem-graça...
Amnésia Progressiva Programada
Tenho problemas sérios de memória. Bruno notou hoje. Eu notei muito tempo atrás. Deve ser por que eu não durmo bem. Eu nunca durmo o tempo necessário. E o sono ( e o sonho) ajuda a fixar as memórias na MLP (sistema memorial de longo prazo).Ontem eu dormi no trânsito, enquanto o cara parou no sinal. E eu estava dirigindo.
Eu tenho problemas sério de memória. Eu já te disse que até Bruno já tinha notado?
terça-feira, outubro 01, 2002
O maior problema do meu blog era que eu não podia acessá-lo durante a semana.
Enfim, férias chegaram e com isso a incrível possibilidade de acessar internet todos os dias. Isso mesmo garotada: TODOS OS DIAS!
Mas eis que, de repente não mais do que de repente, writer's block.
É foda.
Vou deixar um poeminha liiiiindo do Carlos Brito:
Cinema e Pipoca
Não! Eu não tenho saudade
Da pipoca no cinema!
Eu tenho saudade é de nós dois
A comer pipoca no cinema,
Porque sem nós dois a comer pipoca
No cinema,
Que graça tem o cinema?
Que gosto tem a pipoca?
Carlos Ayres Britto
Enfim, férias chegaram e com isso a incrível possibilidade de acessar internet todos os dias. Isso mesmo garotada: TODOS OS DIAS!
Mas eis que, de repente não mais do que de repente, writer's block.
É foda.
Vou deixar um poeminha liiiiindo do Carlos Brito:
Cinema e Pipoca
Não! Eu não tenho saudade
Da pipoca no cinema!
Eu tenho saudade é de nós dois
A comer pipoca no cinema,
Porque sem nós dois a comer pipoca
No cinema,
Que graça tem o cinema?
Que gosto tem a pipoca?
Carlos Ayres Britto
domingo, setembro 29, 2002
Acabo de chegar do Punka 2002. Os sons que agora invadem meus ouvidos não nada mais do que os passarinhos acordando e esse zumbido filho-da-puta daquela caixa de som. Eu sei, eu devia estar dormindo já que tenho que acordar em 4 horas.
Detalhes não muito detalhados do Punka, por mim.
Show do Warlord: Não gosto de metal. Não gosto do Warlord. Mas um dos melhores momentos do Punka se deu durante esse show. Ao rufar de pedaleiras duplas no bumbo combinados com a incrível perícia do baixista, senti-me impelido a ir para a frente do palco. Além de ter sido puxado por Zak, o irmão de Ian.
Chegando à frente, eis que o tecladista do Warlord se insurge! De roupa branca, a la Pai-de-Santo ou cabeleleiro, ele ensaia um stage dive. Ian e eu no fundo da sua rede de proteção, Zak e desconhecido na frente.
Tecladista avança como um touro ensandecido, e com um impulso descomunal pula!
Senti-me como no filme Free Willy, ao notar que o tecladista em questão (um sujeito muito alto e forte, pra não dizer gordinho) ao voar desvairadamente, passava por sobre minha cabeça, indo pousar, quer dizer, se estatelar logo à frente. CA-RA-LHO! O cara se esborrachou logo alí, quase meio metro depois da "rede de proteção". Ele se levantou, fez cara de mal, e saiu como se nada tivesse acontecido, mas quem prestou atenção maior viu que, logo depois, ele segurou no braço e saiu correndo. É...sem entrar em maiores detalhes, ele vai precisar colocar dois pinos no braço.
Show do Retrofoguetes: UHHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU DO CARALHO!!!! BANDA DO CARALHO!!!!! AHHHHHH AHHHHH!!!!!!
Show dos Autoramas:UHHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU DO CARALHO!!!! BANDA DO CARALHO!!!!! AHHHHHH AHHHHH!!!!!!
Final do Show, ao retornar: Encontro Danilo, e vejo o mais puro retrato da decadência humana. Deitado. Acabado. Um retalho de homem, desmaiado no meio do chão. Explicações...explicações...
E assim foi...quer dizer, teve uma ruma de outros shows, mas pô, são 5:10 da matina, eu quero dormir!
Detalhes não muito detalhados do Punka, por mim.
Show do Warlord: Não gosto de metal. Não gosto do Warlord. Mas um dos melhores momentos do Punka se deu durante esse show. Ao rufar de pedaleiras duplas no bumbo combinados com a incrível perícia do baixista, senti-me impelido a ir para a frente do palco. Além de ter sido puxado por Zak, o irmão de Ian.
Chegando à frente, eis que o tecladista do Warlord se insurge! De roupa branca, a la Pai-de-Santo ou cabeleleiro, ele ensaia um stage dive. Ian e eu no fundo da sua rede de proteção, Zak e desconhecido na frente.
Tecladista avança como um touro ensandecido, e com um impulso descomunal pula!
Senti-me como no filme Free Willy, ao notar que o tecladista em questão (um sujeito muito alto e forte, pra não dizer gordinho) ao voar desvairadamente, passava por sobre minha cabeça, indo pousar, quer dizer, se estatelar logo à frente. CA-RA-LHO! O cara se esborrachou logo alí, quase meio metro depois da "rede de proteção". Ele se levantou, fez cara de mal, e saiu como se nada tivesse acontecido, mas quem prestou atenção maior viu que, logo depois, ele segurou no braço e saiu correndo. É...sem entrar em maiores detalhes, ele vai precisar colocar dois pinos no braço.
Show do Retrofoguetes: UHHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU DO CARALHO!!!! BANDA DO CARALHO!!!!! AHHHHHH AHHHHH!!!!!!
Show dos Autoramas:UHHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU DO CARALHO!!!! BANDA DO CARALHO!!!!! AHHHHHH AHHHHH!!!!!!
Final do Show, ao retornar: Encontro Danilo, e vejo o mais puro retrato da decadência humana. Deitado. Acabado. Um retalho de homem, desmaiado no meio do chão. Explicações...explicações...
E assim foi...quer dizer, teve uma ruma de outros shows, mas pô, são 5:10 da matina, eu quero dormir!
domingo, setembro 22, 2002
there there
it can’t stop
i don’t walk on in your landscape
walk on the stairs
take me as i sleep
just cause you feel it
doesn’t mean it's there
just cos you feel it
doesn’t mean it's there
there's always a siren singing you to shipwreck.
(dont reach out, dont reach out)
stay 4ft away we'd be a walking disaster.
(dont reach out, dont reach out)
just cause you feel it, doesn't mean its there.
(there's someone on your shoulder, there's someone on your shoulder)
just coz you feel it, doesn't mean its there.
(there's someone on your shoulder, there's someone on your shoulder)
there there
why so green and lonely?
lonely
lonely
heaven sent you to me
to me
to me
we are accidents waiting,
waiting to happen.
we are accidents waiting,
waiting to happen.
it can’t stop
i don’t walk on in your landscape
walk on the stairs
take me as i sleep
just cause you feel it
doesn’t mean it's there
just cos you feel it
doesn’t mean it's there
there's always a siren singing you to shipwreck.
(dont reach out, dont reach out)
stay 4ft away we'd be a walking disaster.
(dont reach out, dont reach out)
just cause you feel it, doesn't mean its there.
(there's someone on your shoulder, there's someone on your shoulder)
just coz you feel it, doesn't mean its there.
(there's someone on your shoulder, there's someone on your shoulder)
there there
why so green and lonely?
lonely
lonely
heaven sent you to me
to me
to me
we are accidents waiting,
waiting to happen.
we are accidents waiting,
waiting to happen.
Who coined the term, "gonzo journalism?
Gonzo journalism is a piece with personality -very subjective, noticeably different and not ashamed to call attention to itself. It may even give you the impression that the writer was definitely inhaling as he or she worked.
The _expression arose in the early 1970s in conjunction with the meteoric fame of journalist Hunter Thompson. His ‘Fear and Loathing in Las Vegas,’ was an important account of the drug scene back then, and he wrote a similar titled book about the 1972 presidential campaign (which would ultimately produce the Watergate scandal). Thompson gained a reputation as the wild man on the press bus that year.
But, contrary to what many people think, he used but did not coin the phrase “gonzo journalism.” It was his friend and colleague, Bill Cardoso who invented it in the course of describing Thompson’s writing. “Gonzo,” by the way, is Italian for “simpleton.”
Source: www.wordsmtih.org, www.gonzo.org and www.litkicks.com
Gonzo journalism is a piece with personality -very subjective, noticeably different and not ashamed to call attention to itself. It may even give you the impression that the writer was definitely inhaling as he or she worked.
The _expression arose in the early 1970s in conjunction with the meteoric fame of journalist Hunter Thompson. His ‘Fear and Loathing in Las Vegas,’ was an important account of the drug scene back then, and he wrote a similar titled book about the 1972 presidential campaign (which would ultimately produce the Watergate scandal). Thompson gained a reputation as the wild man on the press bus that year.
But, contrary to what many people think, he used but did not coin the phrase “gonzo journalism.” It was his friend and colleague, Bill Cardoso who invented it in the course of describing Thompson’s writing. “Gonzo,” by the way, is Italian for “simpleton.”
Source: www.wordsmtih.org, www.gonzo.org and www.litkicks.com
sábado, setembro 21, 2002
Ah! Tinha quase esquecido.
Peço desculpas oficialmente por ter te ofendido com uma brincadeira que, ao meu ver, não tinha a intenção de machucar. Aquilo era apenas uma piada, e tinha propósitos humorísticos apenas. Desculpe ter usado seu nome sem autorização. Espero poder voltar tudo como era antes.
Peço desculpas oficialmente por ter te ofendido com uma brincadeira que, ao meu ver, não tinha a intenção de machucar. Aquilo era apenas uma piada, e tinha propósitos humorísticos apenas. Desculpe ter usado seu nome sem autorização. Espero poder voltar tudo como era antes.
(foto retirada por motivos de grandeza do caralho.)
This image is a snapshot from a movie that shows dynamic rings, wisps and jets of matter and antimatter around the pulsar in the Crab Nebula as observed in X-ray light by Chandra. By combining a series of still images taken by the Hubble Space Telescope and the Chandra X-ray Observatory, astronomers created a short video sequence that gives movement to gas and other matter churning from the Crab. (AP PHOTO/NASA ho)
This image is a snapshot from a movie that shows dynamic rings, wisps and jets of matter and antimatter around the pulsar in the Crab Nebula as observed in X-ray light by Chandra. By combining a series of still images taken by the Hubble Space Telescope and the Chandra X-ray Observatory, astronomers created a short video sequence that gives movement to gas and other matter churning from the Crab. (AP PHOTO/NASA ho)
sexta-feira, setembro 20, 2002
A Vida é Doce
Com a mesma falta
De vergonha na cara
Eu procurava alento no seu último vestígio
No território
Da sua presença
Impregnando tudo, tudo o que eu
Não posso nem quero deixar que me abandone
Não posso nem quero deixar que me abandone
Deixar que me abandone
São novamente quatro horas
Ouço o lixo no futuro
Do presente que tritura
As sirenes que se atrasam
Prá salvar atropelados
Que morreram, que fugiam
Que nasciam, que perderam
Que viveram tão depressa, tão depressa
Depressa demais…a vida é doce…DEMAIS…doce
E de repente o telefone toca
E é você do outro lado me ligando
Devolvendo minha insônia, minhas bobagens
Prá me lembrar que eu fui
A coisa mais brega que pousou na sua sopa
Me perdôa
Daquela expressão pré-fabricada
De tédio, tão canastrona
Que nunca funcionou nem funciona,
Me perdôa
A vida é doce…demais
Com a mesma falta
De vergonha na cara
Eu procurava alento no seu último vestígio
No território
Da sua presença
Impregnando tudo, tudo o que eu
Não posso nem quero deixar que me abandone
Não posso nem quero deixar que me abandone
Deixar que me abandone
São novamente quatro horas
Ouço o lixo no futuro
Do presente que tritura
As sirenes que se atrasam
Prá salvar atropelados
Que morreram, que fugiam
Que nasciam, que perderam
Que viveram tão depressa, tão depressa
Depressa demais…a vida é doce…DEMAIS…doce
E de repente o telefone toca
E é você do outro lado me ligando
Devolvendo minha insônia, minhas bobagens
Prá me lembrar que eu fui
A coisa mais brega que pousou na sua sopa
Me perdôa
Daquela expressão pré-fabricada
De tédio, tão canastrona
Que nunca funcionou nem funciona,
Me perdôa
A vida é doce…demais
Mais um mistério da mini-balinhas de ervas. Será este o último código pra algo tão secreto que eu não sei o que é? Será que as conjunturas divinas se apresentarão mais claras agora que a última tríade foi revelada? Ou será essa mais uma enrolação do meu-deus-que-não-existe mas que fica aprontando um monte de coisas pra desconvencer meu coraçãozinho ateu?
Hoje pela manha, saia eu para o meu otorrinolaringologista (quem acompanha o www.esseladoparabaixo.blogspot.com já sabe do meu drama gutural) e decido pegar as maravilhosas mini-balinhas de sabores erbais para me acompanhar. Apenas noto que elas obedeciam de novo os “números” no meio do caminho, então nem chupo mais nenhuma justamente para poder colocar no blog (não confio na minha memória e sou muito fidedigno).
O novo número foi 3 balas-azuis-sabor-erva-doce, 4 balas-verdes-sabor-erva-cidreira e 5 balas-amarelas-sabor-camomila. Algo mais coincidente ainda, visto que a última tríade era também uma progressão aritmética simples x, x+1, (x+1) +1. será que a cor das balinhas influencia? Será que o fator da ordem em que eu chupo as balas influencia? Será que eu devia guardar os envelopes protetores? Será que essa é apenas uma tática (não-deliberada) de manter o Ai! Minha Santa Aquerupita! mais movimentado? Será? Ein?
Interlúdio: Sala de espera do otorrinolaringologista. Eu lendo a Frente. Cat Power no walkman. TV alta com Ana Maria Brega. Homem de meia idade do meu lado espera. Sala de espera do otorrinolaringologista. Eu lendo A História Secreta. Grandaddy no walkman. TV alta com Digimon. Homem de meia idade ao meu lado se contorce para assistir Digimon. Homem se muda de cadeira.Homen de meia idade assiste Digimon.
Hoje pela manha, saia eu para o meu otorrinolaringologista (quem acompanha o www.esseladoparabaixo.blogspot.com já sabe do meu drama gutural) e decido pegar as maravilhosas mini-balinhas de sabores erbais para me acompanhar. Apenas noto que elas obedeciam de novo os “números” no meio do caminho, então nem chupo mais nenhuma justamente para poder colocar no blog (não confio na minha memória e sou muito fidedigno).
O novo número foi 3 balas-azuis-sabor-erva-doce, 4 balas-verdes-sabor-erva-cidreira e 5 balas-amarelas-sabor-camomila. Algo mais coincidente ainda, visto que a última tríade era também uma progressão aritmética simples x, x+1, (x+1) +1. será que a cor das balinhas influencia? Será que o fator da ordem em que eu chupo as balas influencia? Será que eu devia guardar os envelopes protetores? Será que essa é apenas uma tática (não-deliberada) de manter o Ai! Minha Santa Aquerupita! mais movimentado? Será? Ein?
Interlúdio: Sala de espera do otorrinolaringologista. Eu lendo a Frente. Cat Power no walkman. TV alta com Ana Maria Brega. Homem de meia idade do meu lado espera. Sala de espera do otorrinolaringologista. Eu lendo A História Secreta. Grandaddy no walkman. TV alta com Digimon. Homem de meia idade ao meu lado se contorce para assistir Digimon. Homem se muda de cadeira.Homen de meia idade assiste Digimon.
quinta-feira, setembro 19, 2002
Nojento + Escroto = Raphael
O Sr. Bruno de Aragão disse que eu tenho um senso de humor escroto.
Vejam como ele me disse isso:
Bruno (0:38 AM) :
caraio. me diga que é o seu senso de humor escroto. por favor
E não digo qual o contexto, não importa. Tenha em mente que o que importa é que ele me chamou de escroto. Ou o meu humor.
Nojento + Escroto = Raphael
O Sr. Bruno de Aragão disse que eu tenho um senso de humor escroto.
Vejam como ele me disse isso:
Bruno (0:38 AM) :
caraio. me diga que é o seu senso de humor escroto. por favor
E não digo qual o contexto, não importa. Tenha em mente que o que importa é que ele me chamou de escroto. Ou o meu humor.
Nojento + Escroto = Raphael
Acabo de sair do fabuloso mundo doentio e nojento de Melanie Klein, a psicanalista.
A inveja está ligada ao complexo de Édipo: “fala-se em inveja do pênis na menina ou em inveja da feminilidade e de gravidez no menino, nos casos de inversão do Édipo. Para Melanie Klein, esse desejo é complexo, pois a inveja do pênis do pai, que tem existência própria, é reforçada por duas fontes: inveja do corpo da mãe e inveja de tudo que ele contem, o pênis e os bebês”.
É incrível como sentimentos tão belos e lúdicos como a inveja pode ficar ainda pior se jogado nas mãos de um psicanalista.
O desenvolvimento do individuo vai ser regido por esses dois mecanismos, a partir da clivagem do objeto. “O sujeito introjeta o objeto fantasístico alimentando-se dele, mas também o devorando, retalhando. Disso o sujeito quer se defender, projetando-o, pois teme suas represálias”. Surge então a angústia e o sujeito é levado a introjetar oral e sadicamente um outro objeto equivalente, mas ainda assim afastado do original. Então surge outra angustia: a do medo da vingança do objeto primeiro, e como defesa o sujeito desloca-se para outro objeto equivalente.
Entendeu? Nem eu....
Incrível a capacidade humana de escrever coisas sem ter a menor noção do que diz mesmo sabendo que vai ser avaliado e que pode reprovar em uma matéria que é pré-requisito de muitas outras, podendo atrasar a sua formatura em no mínimo um ano.
E os mais incríveis ainda são os seres humanos professores que ainda caem nessa besteirada toda que os outros escrevem.
A inveja está ligada ao complexo de Édipo: “fala-se em inveja do pênis na menina ou em inveja da feminilidade e de gravidez no menino, nos casos de inversão do Édipo. Para Melanie Klein, esse desejo é complexo, pois a inveja do pênis do pai, que tem existência própria, é reforçada por duas fontes: inveja do corpo da mãe e inveja de tudo que ele contem, o pênis e os bebês”.
É incrível como sentimentos tão belos e lúdicos como a inveja pode ficar ainda pior se jogado nas mãos de um psicanalista.
O desenvolvimento do individuo vai ser regido por esses dois mecanismos, a partir da clivagem do objeto. “O sujeito introjeta o objeto fantasístico alimentando-se dele, mas também o devorando, retalhando. Disso o sujeito quer se defender, projetando-o, pois teme suas represálias”. Surge então a angústia e o sujeito é levado a introjetar oral e sadicamente um outro objeto equivalente, mas ainda assim afastado do original. Então surge outra angustia: a do medo da vingança do objeto primeiro, e como defesa o sujeito desloca-se para outro objeto equivalente.
Entendeu? Nem eu....
Incrível a capacidade humana de escrever coisas sem ter a menor noção do que diz mesmo sabendo que vai ser avaliado e que pode reprovar em uma matéria que é pré-requisito de muitas outras, podendo atrasar a sua formatura em no mínimo um ano.
E os mais incríveis ainda são os seres humanos professores que ainda caem nessa besteirada toda que os outros escrevem.
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